Inácio destaca luta do povo no Dia Nacional da Moradia 

O senador Inácio Arruda (PCdoB-CE) registrou, na tribuna, que o dia 21 de agosto foi consagrado no Brasil como Dia Nacional da Moradia. “Assim é tratado pelo processo de luta que o povo desenvolveu, especialmente aqueles que não tinham renda nenhuma ou que tinham uma renda muito pequena, mas que precisavam de um local para morar”. 

Inácio destaca luta do povo no Dia Nacional da Moradia

Segundo Inácio, a luta das camadas mais pobres pela moradia continua muito vigorosa. “Há um esforço realizado pelo Presidente Lula e pela Presidenta Dilma Rousseff de diminuir esse déficit de sete milhões de novas unidades. O Governo, de Lula para cá, contratou quase 2 milhões de novas moradias. Essas novas moradias – boa parte já entregue para essa população – buscam atender um público cuja renda vai de zero a três salários”.

Ele disse ainda que "há uma movimentação extraordinária do Governo brasileiro para tratar dessa questão gravíssima do direito à moradia no nosso País”, saudou.

Hoje, o Brasil tem quase que 85% da população morando nas cidades. O movimento que instituiu o Dia Nacional da Habitação lutou para que a Constituinte admitisse a questão urbana como essencial ao País.

“Eu tive a felicidade de ser o relator e de produzir um substitutivo que se transformou em peça fundamental, que é o Estatuto da Cidade, e que teve origem nesta Casa. Também outro cearense, embora eleito pelo Distrito Federal, o senador Pompeu de Sousa, foi o autor do primeiro projeto de lei que garantiu a regulamentação do Capítulo da Política Urbana da Constituição Federal”, historiou Inácio.

O parlamentar lamentou, contudo, que o preceito constitucional que garante a função social da propriedade territorial ainda carece de força para ser implementado. “Você tem a força legal, mas ainda não tem a força política para garantir que esse preceito constitucional seja absolutamente garantido a todos os brasileiros”, afirmou.

Finalizando, Inácio conclamou que o Dia Nacional da Moradia seja transformado “num movimento ainda mais forte, com mais energia, com mais pulsação, para que a gente possa materializar esse anseio popular. Esse movimento precisa ser fortalecido e ter essa questão como central e fundamental, que é o cumprimento constitucional de que a propriedade tem que cumprir a sua função social”.

Da Redação em Brasília
Com informações da Ass. Sen. Inácio Arruda