Sindicato intensifica mobilização dos bancários em todo o Estado

Com objetivo de intensificar a mobilização da categoria para a Campanha Nacional 2013, o Sindicato dos Bancários do Ceará (SEEB/CE) vem realizando visitas às agências da Capital e do Interior do Estado, mostrando à categoria como se desenrolam as negociações com a Fenaban e as específicas com os bancos públicos.

Os dirigentes sindicais destacam que a categoria precisa estar mobilizada para enfrentar a intransigência do governo e dos banqueiros e se preparar para uma possível greve. A categoria mostra-se receptiva à ideia da greve como única forma de se fazer ouvir pelo patronato.

Nesta semana, a mobilização aconteceu no Edifício Sede da Caixa Econômica Federal, no Centro de Fortaleza, ocasião em que o Sindicato mostrou aos empregados que é preciso estar unidos e coesos para conquistar avanços. A mobilização desta semana vai continuar pelas agências do Banco do Brasil e Banco do Nordeste, bem como pelas unidades dos bancos privados da Capital.

Momento decisivo

Para o diretor do Sindicato, Ribamar Pacheco “esse momento da Campanha é decisivo. Nós bancários temos que participar de forma efetiva das atividades do Sindicato e do processo de organização para fazermos frente à postura intransigente do governo e da Fenaban. Até o momento nada foi apresentado que suprisse de forma concreta nossas reivindicações. Estamos chamando os bancários à responsabilidade para que participem das assembleias, se organizem para, se for o caso, fazermos greve, nosso maior instrumento de enfrentamento. Nosso objetivo é arrancar reivindicações já protolocadas e até o momento sem nenhum avanço”.

Jefferson Tramontini, diretor do Sindicato, enfatizou que “até aqui não há nenhuma resposta a nenhum dos itens da pauta dos empregados da Caixa. Estamos chamando os companheiros a tomarem parte do movimento, para intensificar a mobilização e já preparar os motores para uma possível greve. Nenhuma resposta favorável às nossas reivindicações. Diante desse quadro, diante da intransigência tanto do banqueiro privado como do governo, o dono dos bancos públicos, vamos parar. Eles só entendem essa linguagem. Na hora que pararmos de engordar o superávit primário do governo, talvez eles entendam que tem que repartir o bolo do alto lucro dos bancos

Fonte: SEEB/CE