Solidariedade aos heróis cubanos terá manifestação mundial

Na quinta-feira (12/9), os “cinco heróis” cubanos completam 15 anos da detenção injusta e arbitrária. Em todo o mundo, as integrantes da Federação Democrática Internacional das Mulheres (FDIM) participarão da Manifestação Internacional de Solidariedade, usando uma fita amarela no braço, nas suas residências, escritórios, em todos os locais para que a população tenha consciência da iniciativa.

René González, um dos cinco heróis antiterroristas, exemplo de lutador pela paz, foi sentenciado há 15 anos de prisão, acusados de se infiltrar para espiar as bandas de extremistas cubanos auspiciados pela CIA e outras organizações dedicadas a promover a subversão em Cuba, desde o sul do estado da Flórida.

Ele foi o único dos cinco que já concluiu a condenação e, depois de cumprir uma complementar reclusão domiciliar em território dos Estados Unidos, lhe foi permitido regressar definitivamente a sua pátria, Cuba. Não obstante, todos decidiram se manter firmemente identificados como “os Cinco” até que, todos juntos, desfrutem de liberdade em Cuba e celebrem junto ao seu povo e a todos os povos do mundo que lutam por Paz Justa, Soberania, Liberdade e Independência, o cumprimento do dever patriótico e humanitário, é o que afirma nota produzida pela FDIM.

René González convoca seus compatriotas a uma jornada em massa de recordação pelo aniversário, e conclama a todos e todas participantes que usem fita amarela ou que a coloquem em árvores ou outros lugares bem visíveis, tendo como motivo os 15 anos dessa injusta prisão. Na nota, as mulheres da FDIM saúdam a iniciativa e afirmam que estarão, no dia 12 de setembro, juntas na Manifestação Internacional com as mães, esposas, filhos e filhas, familiares, amigos, companheiros e camaradas dos cinco heróis.

Finalizando a comunicação, a FDIM declara que homenageará os cinco cubanos pelo compromisso com a Pátria Cubana e com o povo cubano, que ao longo desses 15 anos se uniram com os povos de toda a parte para lutar pelo retorno dos cinco ao convívio de seus familiares. “A luta dos cinco heróis é por Cuba, mas é também e principalmente pela Paz em todo mundo, para que não existam mais opressores e oprimidos, para que a liberdade e a emancipação dos povos seja uma conquista e uma realidade entre todos nós”, finaliza.

De Salvador,
Ana Emília Ribeiro