Nova chefe da ONU Mulheres afirma que educação é uma prioridade
A diretora executiva da Entidade das Nações Unidas para a Igualdade de Gênero e o Empoderamento das Mulheres (ONU Mulheres), Phumzile Mlambo-Ngcuka, disse que facilitar o acesso à educação para mulheres e meninas é vital para tirar milhões de pessoas da pobreza e deve ser uma prioridade para os governos e as organizações internacionais. As declarações foram publicas pela página da ONU nesta segunda-feira (16).
Publicado 17/09/2013 11:03

“A educação é um dos serviços fundamentais que todas as mulheres e meninas precisam ter acesso para que possamos fazer a diferença”, disse Mlambo-Ngcuka durante a sua primeira coletiva de imprensa em Nova York, na semana passada.
Ela foi nomeada em julho e assumiu o cargo em agosto. Mlambo-Ngcuka acrescentou que a educação será uma prioridade na agenda da entidade como parte de um esforço para acelerar as metas do combate à pobreza, conhecidos também como os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio.
A diretora executiva afirma que vê “a saúde e os direitos reprodutivos como um elemento essencial que precisamos para servir as mulheres e o empoderamento econômico como outra importante meta. Atingindo essas metas, poderemos combater a pobreza e seremos capazes de emancipar as mulheres”.
Durante a coletiva de imprensa, Mlambo-Ngcuka observou que embora seja importante capacitar as mulheres e fazer com que suas vozes sejam ouvidas, também é importante fortalecer as instituições nacionais para melhor atender as necessidades femininas, diminuir o número de jovens que abandonam a escola e trabalhar com homens e meninos, por que eles desempenham um papel fundamental na luta pela emancipação das mulheres.
Mlambo-Ngcuka acrescentou que buscará contribuir com organizações e instituições dentro e fora da ONU através da experiência e dos recursos para que os interesses femininos possam avançar.
Ela afirmou ainda que aumentar o financiamento para a entidade através de contribuições, novas fontes de financiamento do setor privado, fundações, filantropos e pessoas físicas também é uma prioridade.
Fonte: ONU