Trabalhadores dos Correios continuam em greve
Continua a greve dos servidores dos Correios deflagrada dia 12 deste mês. A informação é do secretário geral do Sindicato das Empresas de Correios e Telégrafos do Tocantins (Sintect), José Aparecido Rufino. A greve teve início dia 12 deste mês.
Publicado 23/09/2013 11:20 | Editado 04/03/2020 17:21
“Não houve acordo na reunião de conciliação realizada dia 17, no TST [Tribunal Superior do Trabalho]. Naquela ocasião não foi apresentado uma nova proposta, o ministro manteve a proposta de 8% de aumento linear, 6,27% na cesta de benefícios e R$ 50 de vale cultura. Como não houve acordo o ministro encaminhou o julgamento para SDC [Seção de Dissidio Coletivo]”, contou.
Ele afirmou que dissídio coletivo foi amplamente debatido. “Todo esse processo que envolve o dissídio coletivo foi amplamente debatido com os trabalhadores em assembleias realizadas, principalmente, no que garante a incorporação de todos os benefícios ao contrato de trabalho, em caso de aceitação da proposta. No caso de aceitação da proposta apresentada, iria pra dissidio e a partir daí a Justiça é quem definir pela manutenção, alteração, ou concessão de novos benefícios”, esclareceu.
As condições de trabalho é uma das reivindicações da categoria. “O principal motivo apresentado pelos Ecetistas que permanece na greve está relacionada a falta de condições de trabalho a qual o trabalhador tocantinense hoje é submetido. Além de problemas sérios de relacionamento interpessoal entre gestores de unidades e subordinados”, disse.
Reivindicações
A categoria reivindica a reposição da inflação, o reajuste do piso salarial em 10%, aumento real de 6%, vale-alimentação de R$ 35 e vale cesta de R$ 342, além de auxílio creche de R$ 500 e auxílio para dependentes de cuidados especiais de no mínimo R$ 850.
“Nós não podemos perder as conquistas que tivemos até agora. Precisamos precionar o governo para conceder um aumento justo aos trabalhadores”, disse o diretor, acrescentando que a categoria quer que a empresa ofereça segurança. "Queremos segurança armada e portas com detector de metal. Só este ano já foram contabilizados 20 assaltos e seis sequetsros”, ressaltou o secretário.
Promessa
No dia 6 de agosto, quando houve uma paralisação em Araguaína, o diretor dos Correios no Tocantins, Paulo Verneck, afirmou que seriam feitos investimentos para a segurança nas agências e para os funcionários. “Vamos substituir todo o sistema de monitoramento. Até o final de 2014, estaremos com novo sistema instalado em todas as agências do interior do Estado. Vamos contratar mais vigilantes e comprar portas giratórias”, afirmou Verneck.
Correios
A Diretoria Regional dos Correios no Tocantins informou que estão sendo adotandas uma série de ações preventivas para garantir a prestação de serviços à população devido a paralisação parcial dos trabalhadores.
E as ações estão a realização de horas extras, mutirões para entrega nos fins de semana, deslocamento de empregados entre as unidades e contratações temporárias.
Fonte: Cleber Toledo