Jogos decisivos na América do Sul

Na próxima semana, dia 11, acontecerá a penúltima rodada das eliminatórias sul-americanas para a Copa do Mundo no Brasil em 2014.

Por Thiago Cassis

A Argentina, já classificada, lidera a competição com 29 pontos. Nessa rodada os argentinos têm pela frente a já eliminada seleção peruana. A partida vai acontecer no estádio do River Plate em Buenos Aires.

A Venezuela vai jogar suas últimas esperanças contra os paraguaios, que têm a pior campanha da competição. Os venezuelanos precisam vencer e torcer por uma combinação de resultados para seguir na luta por uma vaga no mundial.

Em Santiago, no Chile, os donos da casa farão um grande duelo contra os colombianos. O vencedor da partida praticamente carimba o passaporte para o Brasil sem a necessidade de passar pela repescagem. Mas pela frente a seleção chilena terá a melhor defesa da competição, já que a Colômbia sofreu apenas nove gols em 14 jogos.

O jogo mais esperado da rodada acontecerá no Estádio Olímpico Atahualpa, em Quito. Uruguaios e equatorianos estão empatados com 22 pontos. Além dos donos da casa, os uruguaios enfrentarão os 2.850 metros de altitude do local da partida. Para vencer a batalha, o Uruguai conta com o artilheiro da competição, Luis Suarez, e com Cavani, que atravessa grande fase no futebol europeu.

Os equatorianos estão reclamando muito da indicação do árbitro brasileiro Sandro Ricci para apitar a partida. Segundo a Federação Equatoriana, os brasileiros tem prejudicado a seleção nacional nos jogos em que apitaram. O Equador ganhou apenas um ponto dos últimos nove que disputou com árbitros brasileiros em suas partidas.

Como em toda partida decisiva, a guerra começou muito antes do apito inicial da partida.

Fora das quatro linhas

Um movimento que reúne 75 atletas das séries A e B do futebol brasileiro foi idealizado e organizado pelos atletas Alex (Coritiba) e Juan e D’Alessandro (Internacional) com o objetivo de melhorar o calendário do futebol nacional.

Os jogadores reivindicam férias de um mês no ano de 2014, ao contrário dos 17 dias em janeiro que a CBF ofereceu.

“Vamos ver se conseguimos trazer mais jogadores para nós trocarmos ideias relacionadas a isso, e, a partir daí, fazer chegar alguma coisa para quem comanda o futebol brasileiro – a TV Globo e a CBF – ao menos para que nós jogadores sejamos ouvidos”, afirmou Alex, líder do movimento, em entrevista essa semana a um canal de esportes.

Em outra entrevista esse ano, Alex já havia dito que “quem cuida realmente do futebol brasileiro é a Globo… para os clubes, a CBF é só uma sala de reuniões”.