Síria continua destruição das armas químicas

Segundo o diretor geral da Opaq, Ahmet Uzumcu, pode-se afirmar que se experimentou um "início construtivo, do que, no entanto, será um processo longo e difícil".

Segundo a Opaq, Damasco proporcionou informação adicional (em 4 de outubro) para atualizar os relatórios iniciais, enquanto especialistas sírios começaram o processo de destruição e desmantelamento de algumas armas químicas e instalações.

Sobre esse tema a televisão síria difundiu um vídeo no qual é apreciada a informação dos especialistas da ONU/Opaz trabalhando em um lugar onde há armas químicas, ainda que não se informou a localização precisa por razões de segurança.

Nas imagens vê-se os especialistas no interior de uma edificação, equipados com meios de proteção adequados, assegurando diversos materiais com adesivos nos quais se vê o logotipo da Opaq.

Dada a fluidez com que marcha o processo de inspeção, garantia e destruição do arsenal químico da Síria, que nunca foi empregado, a Opaq anunciou que deslocará um segundo grupo de inspetores para ampliar essas atividades.

Assim, Uzumcu revelou que logo será assinado um acordo entre a Opaq e a ONU para facilitar o apoio em temas de segurança e logística por parte da ONU à missão conjunta no país.

Está previsto que a OPAQ emitirá uma nota atualizada de suas atividades na Síria em uma coletiva de imprensa em Haia nesta quarta-feira (9).

Além disso, Malik Ellahi, assessor político do diretor geral da Opaq, oferecerá detalhes adicionais sobre o planejamento das atividades na Síria.

A missão conjunta da Opaz/ONU na Síria corresponde a uma iniciativa russa, previamente acordada com a Síria, para a destruição das armas químicas no país árabe, que foi aprovada como resolução pelo Conselho de Segurança.