Evaldo Lima destaca lançamento de livro sobre a Ditadura Militar

“O passado não passa. É necessário que conheçamos o passado de repressão, violência e supressão das liberdades individuais da maior crise da história política do Brasil que foi o golpe militar de 1964”, disse.

Como contribuição para a memória, o vereador Evaldo Lima reforçou a importância do livro recém-lançado também pela presença de diversos personagens dessa história no lançamento. “Tivemos a presença de lideranças importantes que fizeram uma opção política num período de autoritarismo e repressão, colocando suas vidas em risco em defesa da liberdade e da democracia, como o juiz Sílvio Mota, militante da Ação Libertadora Nacional (ALN), de Carlos Marighella, e a presença do Mário Albuquerque do Movimento 64-68, que, por nove anos, foi preso e torturado”, diz.

Memorial da Resistência e Comissão da Verdade

Em Fortaleza, a Prefeitura Municipal também contribui para não esquecer o período obscuro ditatorial. “A Secretaria de Cultura de Fortaleza criou, onde funcionava a sede da Polícia Federal, o Arquivo de Sombras, o Memorial de Resistência à Ditadura Militar”, disse. Ato que segundo o vereador do PCdoB não se trata de revanchismo. “É uma iniciativa em nome da História e da apuração dos fatos ocorridos em um período marcado por violação dos Direitos Humanos”, diz.

Em sintonia com as ações de resgate histórico, Evaldo propôs a criação da Comissão da Verdade em Fortaleza, projeto que ainda tramita na Câmara Municipal de Fortaleza. As marcas que ficaram na memória dos familiares e dos próprios presos políticos não podem ser apagadas nem esquecidas, como analisou o vereador. “Eu poderia enumerar vários desses heróis do povo brasileiro que foram torturados e colocaram em risco suas vidas na luta pela Democracia. Não podemos fechar nossos olhos para a História”, concluiu.

Fonte: Assessoria do vereador Evaldo Lima (PCdoB)

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