Nova pesquisa confirma favoritismo de Bachelet no Chile
De acordo com pesquisa divulgada nesta terça-feira (22), o segundo turno das eleições chilenas será entre as candidatas Michelle Bachelet, ex-presidenta que concorre pela coligação Nueva Mayoría e Evelyn Matthei do UDI (Unión Demócrata Independiente). O levantamento do instituto Ipsos apontou que Bachelet tem 32% da preferência dos prováveis eleitores, um ponto a menos que o levantamento anterior da mesma pesquisadora, enquanto Matthei teria 20%, três a menos que a última sondagem.
Publicado 23/10/2013 13:34

"O segundo turno será entre as duas filhas de generais", disse em uma conferência de imprensa Cristián Lehuede, gerente da empresa de pesquisa e responsável pela análise dos resultados, referindo-se ao fato de os pais de ambas as candidatas terem sido membros da Força Aérea, embora tenham ficado de lados opostos quando o golpe de Estado de 1973.
De acordo com a lei eleitoral chilena, para ganhar no primeiro turno, o candidato deve ter mais de 50% dos votos. Assim, a eleição, que será realizada no dia 17 de novembro deverá ir para o segundo turno.
De acordo com a pesquisa feita por telefone em 15 regiões do Chile com 1.400 pessoas, cerca de 11% dos eleitores do maior produtor mundial de cobre seguem indecisos ou planejam votar branco ou nulo, com o restante dos prováveis votos se dividindo entre os demais seis candidatos que disputarão o primeiro turno. O nível de confiança da pesquisa é de 95% e a margem de erro de 2,6%.
Outra pesquisa, realizada pela Universidad Diego Portales, apontou que Bachelet obteria 37,7% dos votos, enquanto Matthei alcançaria apenas 12,3% dos votos. De acordo com o levantamento, a ex-presidenta estaria com 25 pontos de vantagem sobre sua opositora.
Entre as principais propostas de campanha de Bachelet estão a elevação dos impostos sobre empresas para financiar uma reforma da educação e uma reformulação da Constituição do país, datada da época da ditadura.
Já Parisi conseguiu captar o apoio de jovens e de alguns desencantados com os partidos políticos, propondo, entre outras medidas, reduzir as taxas de crédito, reformar a previdência privada e apoiar a educação pública.
Da Redação do Vermelho,
com informações de agências