A corrida mundial por insumos para vacinas nos maiores exportadores de produtos farmacêuticos, Índia e China, é o destaque da cientista política Ana Prestes nesta terça-feira (19). A votação de moção de confiança na câmara dos deputados do primeiro-ministro italiano, o crescimento econômico da China em 2020, a posse de Joe Biden nos EUA, as eleições e crise na área de saúde no Peru, as eleições no Chile e a ausência do Brasil na lista de exportação de vacinas da Índia são outros tópicos da nota internacional.
Andrea Garafulic Aguirre foi morar em Santiago dois meses antes dos protestos
Do balcão do Palácio de la Moneda, onde há 40 anos o presidente socialista Salvador Allende morreu vítima de um golpe de Estado, Michelle Bachelet, presidenta pela segunda vez do Chile, fez seu primeiro discurso a milhares de chilenos que a aguardavam. Emocionada, disse que “o Chile tem somente um grande adversário, que se chama desigualdade” e enfatizou que será “a presidenta de todos os chilenos e chilenas: dos que me deram apoio, dos que não votaram por mim e dos que não foram votar”.
Nesta terça-feira (11), Isabel Allende, a terceira filha do ex-presidente chileno Salvador Allende, tornou-se a primeira mulher a presidir o Senado chileno. Por sua posição, Isabel foi também a primeira mulher a tomar o juramento e entregar a faixa presidencial a outra mulher, a socialista Michelle Bachelet. Após tomar posse do cargo, Isabel declarou que seu pai estaria orgulhoso dela.
A socialista Michelle Bachelet é oficialmente presidenta do Chile. A mandatária recebeu, nesta terça-feira (11), a faixa presidencial e prestou o juramento diante da filha do ex-presidente Salvador Allende, deposto por um golpe de Estado que deu início a uma das ditaduras mais sangrentas do continente.
Quatro anos depois de deixar a presidência do Chile com 83% de aprovação, Michelle Bachelet retorna ao cargo nesta terça-feira (11), depois de vencer as eleições de dezembro com 63% dos votos.
Por Victor Farinelli, na Opera Mundi
As eleições na Venezuela e no Chile, em dezembro de 2013, proporcionaram um novo impulso aos governos de esquerda na América Latina e para o avanço das políticas pós-neoliberais.
Por Roger Burbach*, na Carta Maior
Após quatro dias de silêncio (desde a derrota eleitoral no segundo turno, contra Michelle Bachelet), a ex-candidata Evelyn Matthei emitiu, na tarde desta quinta-feira (19), o que foi seu último comunicado oficial, antes de um temporário período de retiro da política. Ela, que era a candidata governista na eleição do último domingo (15) isentou o presidente Sebastián Piñera de culpa.
Victor Farinelli, de Santiago para a Opera Mundi
Ela resistiu muito a retornar ao Chile, deixando o cargo que tinha na ONU, de trabalho com as mulheres. Deixou para a última hora. Sabia que seria a grande favorita, que seria a única a ter essa condição no campo da oposição que, sem ela, teria uma dura disputa com o candidato de Sebastien Piñera.
Por Emir Sader*, em seu blog
A presidente eleita do Chile, Michelle Bachelet, fez um encontro surpresa com a imprensa estrangeira na tarde desta terça-feira (17). Na conversa, que durou 17 minutos, ela detalhou o cronograma que seguirá para realizar as reformas previstas em seu programa de governo e garantiu que o mesmo está baseado no fortalecimento e na eficiência estatal – e que, para isso, é necessário um estado forte.
Por Victor Farinelli, de Santiago para a Opera Mundi
Antes mesmo do domingo (15/12), quando aconteceu o segundo turno das eleições presidenciais, o Partido Socialista do Chile já havia começado as negociações com os demais partidos da coligação Nova Maioria, que elegeu Michelle Bachelet, para conseguir presidir o Senado.As gestões para isso têm como objetivo eleger a senadora socialista Isabel Allende, filha de Salvador Allende, deposto no golpe de Estado de 1973.
Por Paola Cornjeo, na Opera Mundi
Nesta segunda-feira (16), presidentes latino-americanos e europeus saudaram a eleição da socialista Michele Bachelet no Chile com 63% dos votos no segundo turno. Sua adversária, Evelyn Matthei, da aliança de centro-direita, obteve 38% dos votos. Com a eleição de Bachelet, agora são quatro as mulheres à frente de seu país na América Latina: Dilma Rousseff (Brasil), Cristina Kirchner (Argentina) e Laura Chinchilla, na Costa Rica.