Trabalhadoras rurais participam de encontro no interior do Estado

Nesta sexta-feira (25/10), camponesas das diversas regiões do Estado estiveram reunidas durante o Seminário Estadual de Mulheres Trabalhadoras Rurais, realizado pela Federação dos Trabalhadores na Agricultura Familiar no Estado da Bahia (Fetag), no município de São Gonçalo dos Campos, a 108 quilômetros de Salvador.

O evento debateu temas como a violência doméstica contra a mulher, controle social e participação das mulheres, crédito rural, direitos previdenciários, sindicalismo rural, entre outros. Além do segmento feminino, o encontro contou com a participação de representações do governo estadual, do governo federal e da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag). 

A secretária Estadual de Políticas para as Mulheres (SPM), Lúcia Barbosa, participou da atividade e destacou o papel da Fetag na organização da luta do povo do campo e da construção de políticas públicas com participação dos movimentos organizados.

Para ela, porém, é preciso avançar em questões como o combate ao machismo histórico da sociedade, que impede a efetivação de um ambiente de igualdade de gênero. “Se o patriarcado é forte na cidade, é muito mais intenso no campo”. 

Lúcia Barbosa lembrou ainda iniciativas em andamento, destinadas à melhoria da vida das mulheres rurais, como o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae), Luz para Todos, além das recentes unidades móveis de atendimento à mulher, recebidas pela Bahia para uso exclusivo em áreas rurais. 

Além de palestras e discussões, o evento contou com serviços voltados à saúde da mulher, com uma unidade da campanha ‘Outubro Rosa’. No local, as mulheres realizaram procedimentos com foco na prevenção e detecção do câncer de mama, semelhante ao que acontece em diversos municípios da Bahia, ação coordenada pela Secretaria Estadual da Saúde (Sesab). 

Moradora do município de Araçás, a trabalhadora rural Maria do Carmo Oliveira foi uma das atendidas. “Gostei muito. É importante fazer a prevenção, porque a saúde está em primeiro lugar”. 

Fonte: Secom-BA