Cantora e parlamentar buscam apoio ao projeto Fábrica de Cultura

A cantora baiana Margareth Menezes foi a Brasília, na última terça-feira (5/11), para buscar apoio ao projeto social Fábrica de Cultura, desenvolvido e mantido por ela, em Salvador. A iniciativa tem o apoio do deputado federal Daniel Almeida (PCdoB/BA), que recebeu a artista na capital federal e agendou audiências em três órgãos do Governo Federal.

Acompanhada de Daniel, Margareth se reuniu com representantes do Ministério da Cultura, da Secretaria Especial de Direitos Humanos (SDH) e da Fundação Palmares. Durante os encontros, foram assumidos compromissos que podem facilitar a aquisição de novos parceiros e financiadores para a entidade.

Na Fundação Palmares, os baianos foram recebidos pelo presidente Hilton Cobra, que ofereceu apoio técnico para elaboração de projetos especialmente voltados para arte e cultura negra, que facilitem a capitação de recursos para manutenção da entidade.

A recepção na SDH foi feita pela ministra Maria do Rosário, que assumiu o compromisso de instalar, na Fábrica de Cultura, uma unidade do programa de assistência jurídica, qualificação e proteção contra violência, que é mantido pelo ministério.

O último encontro aconteceu no Ministério da Cultura, onde a cantora e o parlamentar foram recebidos pela assessora especial Ana Lopes. Foram apresentados os critérios de enquadramento da Fábrica de Cultura na Lei Rouanet, para a conquista de parceiros que contribuam com a recuperação do prédio onde funciona a entidade.

Parceria

As audiências são fruto de um encontro entre Daniel e Margareth, que aconteceu em agosto, em Salvador. Na ocasião, a artista sensibilizou o parlamentar, ao apresentar as principais dificuldades para a manutenção do trabalho.

Após os encontros em Brasília, Daniel Almeida ainda pretende marcar reuniões na capital baiana com representantes de órgãos do Governo do Estado e com empresários.

A ONG

O projeto Fábrica de Cultura foi criado em 2004 e funciona no bairro da Ribeira, na Península de Itapagipe. São atendidos cerca 500 jovens da região, que participam, entre outras atividades, de cursos profissionalizantes.

A missão da ONG, segundo uma definição própria, é “contribuir para a transformação social de crianças, jovens e adultos da Península, através do reconhecimento cultural e valorização da sua identidade simbólica”.

Da Redação
*Colaborou Ascom/ Daniel Almeida