Unilab realiza seleção de estudantes estrangeiros em seis países

 

O processo seletivo consiste em uma prova de redação, análise do histórico escolar e conta com o apoio das embaixadas brasileiras nos países. Os estudantes estrangeiros ocupam 50% das vagas disponíveis na universidade, e os selecionados ingressarão no 3º trimestre letivo de 2013, com previsão para início de aulas no começo de 2014.

A missão para aplicação das provas, em Moçambique, foi realizada pela reitora, prof. Nilma Lino Gomes, e pela pró-reitora de relações institucionais, prof. Socorro Rufino. Em campo, ambas conversaram com os candidatos que querem estudar na Unilab, e no geral, eles disseram do esforço em participar da seleção, assim como da importância de ter um curso superior. O processo exigiu dedicação e empenho dos alunos que fizeram parte do processo.

De acordo com o candidato Moçambicano Dénio Horácio Julio, inscrito no Curso de Agronomia, “soube da seleção de estrangeiros para a Unilab através de um amigo que está no Brasil. Procurei conhecer o site, gostei dos cursos e apesar da dificuldade em fazer as provas, lutei e consegui”.

A Pró-reitora Socorro Rufino afirma que esse foi um momento de conhecer na prática a realidade dos candidatos que estão pleiteando as vagas – seus sonhos, expectativas em estudar na Unilab, desafios e dificuldades enfrentadas no processo de seleção. Ainda, segundo ela, “também foi uma oportunidade para interagir mais com as embaixadas e centros de aplicação das provas e, além disso, identificar o que a instituição necessita reavaliar no processo seletivo, assim como aprimorar as relações internacionais”.

“Essas visitas aos países dos quais recebemos estudantes são importante uma vez que debruçamos sobre os fatores históricos, políticos e culturais, conhecendo o outro. É uma visita além de selecionar, é conhecer o outro que estamos selecionando. O mais importante é ter um diagnóstico dos alunos que virão para a Unilab”, disse o vice-reitor, prof. Fernando Afonso, que aplicou a prova em Guiné-Bissau.

O prof. Maurilio Machado esteve em São Tomé e Príncipe e para ele “os candidatos demonstraram ter muita vontade de vir ao Brasil e estudar na Unilab. Eles se aplicaram o máximo que puderam na prova e certamente aguardam inquietos a publicação do resultado”.

A prova aplicada em Cabo Verde e Angola foi pelo prof. Américo Souza e segundo ele, “foi uma execução produtiva. Além da aplicação do exame, o contato com servidores das embaixadas, candidatos e seus familiares permitiu avaliar melhor as possibilidades e limitações do PSEE, bem como conhecer as expectativas que há sobre a Unilab”.

O processo seletivo ocorreu também em Timor-Leste com a presença do prof. Ramon Capelle. Para o Embaixador do Brasil nesse país, André Rafael dos Santos, “foi uma oportunidade ter contato com os jovens timorenses universitários, o qual houve troca de conhecimentos e informações. A possibilidade de estudar no Brasil inquieta positivamente o estudante timorense, e certamente o Timor-Leste se beneficiará no futuro com o retorno dos estudantes, em especial no aprendizado da língua portuguesa. O país precisa de recursos humanos com boa formação nas mais diversas áreas do conhecimento e o Brasil pode ajudar nesse aspecto”.

Fonte: Unilab
http://www.unilab.edu.br/