Soldado dos EUA é acusado por assassinato de civis no Iraque

Enquanto os Estados Unidos insistem em sua suposta luta contra o terrorismo em países como o Afeganistão e o Iraque, neste sábado (16) noticia-se que um sargento das Forças Armadas estadunidenses assassinou dois civis iraquianos. A presença militar mostra-se fatal e devastadora em diversos âmbitos, e os cruéis abusos e maus tratos dos soldados norte-americanos são frequentemente denunciados, ainda sem grandes consequências. 

Soldados dos EUA - Stars and Stripes

O sargento de primeira classe dos Estados Unidos, Michael Barbera foi acusado de assassinato premeditado pelas mortes de dois civis no contexto da ocupação do Iraque, segundo um comunicado das bases militares Lewis-McChord, emitido nesta sexta-feira (15).

A acusação foi feita após a investigação do ataque a tiros contra duas pessoas ainda em março de 2007, perto da aldeia de As-Sadah, na província de Diyala, ao norte da capital iraquiana, Bagdá.

Barbera encontra-se atualmente destacado na base militar conjunta Elmendorf-Richardson, no Alasca, e será transferido a uma base militar do estado norte-americano de Washington.

Em meados do mês de outubro, o Departamento de Justiça dos Estados Unidos apresentou novas acusações contra quatro ex-guardas de segurança contratados pela empresa militar privada Blackwater Worldwide, pelo tiroteio fatal de 2007 nas ruas de Bagdá.

Os guardas são acusados de ter disparado tiros na movimentada Praça Nisur, em um episódio que deixou 16 civis iraquianos mortos, inclusive mulheres e crianças.

Os crimes de guerra perpetrados pelas forças oficiais e pelos mercenários dos ocupantes são denunciados com frequência, e a sua presença militar em diversos países têm se mostrado profundamente devastadoras, com consequências políticas estruturais, mas principalmente com impactos brutais sobre as populações ocupadas.

Com HispanTV.
Da redação do Vermelho