Palestinos são alvejados em fila por comida; exército de Israel e seguranças dos EUA disparam contra civis enquanto proposta de trégua segue sem garantias concretas
Número oficial de mortos na guerra de 12 dias ultrapassa 900, com destaque para o massacre de mulheres e crianças; Teerã prepara denúncias de crimes de guerra contra Tel Aviv e Washington
Geoffrey Nice, ex-tribunal da ex-Iugoslávia, denuncia mortes inexplicáveis próximas à Fundação Humanitária apoiada por EUA e Israel: “Se o objetivo não é ajudar, mas expulsar ou matar, então há culpa”
Novos ataques israelenses matam centenas, Hamas acusa EUA de cumplicidade, e relatórios da ONU denunciam expansão de assentamentos ilegais na Cisjordânia.
Dirigente da Coplac critica a suposição de simetria do conflito. Para ele, não dá para negar que as ações nos tribunais internacionais são todas contra Israel.
As imagens se espalham pelos protestos pelo mundo como exemplo da covardia da guerra e do desrespeito ao direito internacional mínimo em casos de conflitos
À medida que o ataque do exército israelense se intensifica, uma escola da ONU que abrigava mulheres e crianças deslocadas é bombardeada, deixando 15 mortos
Secretário-geral diz ser “impossível não sentir o coração partido” ao ver caminhões com ajuda bloqueados na fronteira. Em NY, relatores denunciam os crimes de guerra de Israel
Destruição em Gaza alerta sobre crimes de guerra de Israel. Ataques a hospitais e campos de refugiados são proibidos pelo direito internacional
Após quatro anos de assédio judicial, especialista em segurança digital é inocentado no Equador, numa decisão importante contra a criminalização desse tipo de ativismo.
O fotógrafo brasileiro Marcel Leme, 30 anos, registrou, em setembro, o assassinato sem justificativa alguma de uma estudante em um posto de controle de Israel na cidade palestina de Hebron. A jovem árabe Hadil al-Hashlomon, de 18 anos, foi atacada ao tentar passar o posto de controle junto com outros estudantes. Israel alega que ela possuia "uma faca", mas Leme desmente as autoridades do exército de ocupação israelense.
O presidente Mahmoud Abbas anunciou que a liderança palestina decidirá na próxima semana sobre a “coordenação securitária” com Israel, um mecanismo imposto por mediadores internacionais para contemplar os “receios” israelenses por sua segurança. Os palestinos colocam em cheque um importante instrumento na “matriz de controle” de Israel imposta à população e seus territórios. A resistência se fortalece, mas a violência ainda é estrutural na Palestina ocupada.
Por Moara Crivelente*