CPI do Tráfico de Pessoas da AL define casos que serão apurados

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Tráfico de Pessoas da Assembleia Legislativa do Estado (AL-BA) definiu, durante reunião na última quarta-feira (20/11), a pauta dos trabalhos. Em destaque, está a escolha do caso de adoção ilegal no município de Monte Santo, que teve repercussão nacional, com a convocação dos envolvidos para prestação de explicações.

Outro caso já está na lista de apuração da CPI é o suposto aliciamento e roubo de duas crianças do município de Camaçari por uma mulher portuguesa. Através de uma manobra jurídica, a mulher conseguiu a guarda das crianças brasileiras e obrigou a mãe biológica, que tinha ido a Portugal atraída por melhores condições oferecidas por ela, a voltar ao Brasil.

A intenção dos integrantes da comissão é aumentar a lista de casos a serem investigados. Para isso, a deputada Kelly Magalhães (PC do B) sugeriu a criação de um Disk Denúncia, que funcionaria como um canal direto e sigiloso para o recebimento de informações.

Além disso, a comissão deve contar, também, com os meios de informação já existentes nos órgãos estaduais ou municipais, como Centro de Referência de Assistência Social (Cras), Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas) e Posto de Saúde da Família (PSF).

Na primeira reunião, a CPI também aprovou a realização de uma audiência pública, que acontecerá no dia 12 de dezembro, na Assembleia Legislativa. Serão convidados todos os prefeitos e demais autoridades municipais dos 20 municípios que estão na rota principal do tráfico de pessoas, tais como Ipiaú e Feira de Santana.

Da Redação
*Colaborou Ascom/ AL-BA