Guatemala receberá 122 enfermeiras cubanas

Autoridades do governo da Guatemala receberão 122 enfermeiras cubanas que se somam a outras 24 chegadas em agosto passado ao país centro-americano, confirmou Ricardo Bagarotti, coordenador nacional da Brigada Médica cubana.

As primeiras a chegar a esta nação já trabalham no departamento de Alta Verapaz, uma das regiões do território nacional com mais alto número de mortes de mães e meninos ao nascer, de acordo com o ministério de Saúde Pública e Assistência Social.

No ato de recebimento ocorrido há mais de três meses, o vice-ministro de Saúde em funções, doutor Ángel Manzano, afirmou que as cubanas também ajudariam a atingir os objetivos do plano governamental Fome Zero.

Quase a metade dos meninos menores de cinco anos padecem de desnutrição nesta nação centro-americana, conforme dados oficiais.

As enfermeiras que serão recebidas nesta segunda-feira (25) se somarão aos 355 integrantes da brigada médica cubana que prestam seus serviços em áreas recônditas de 17 dos 22 departamentos da Guatemala.

Ao menos 286 mil e 151 guatemaltecos foram salvos por médicos cubanos desde 1998, quando começou aqui a colaboração da maior das Antilhas nesse setor, até o mês anterior, segundo cifras oficiais.

As estatísticas da Brigada Médica cubana indicam que no mesmo tempo atenderam a 35.431.805 pacientes guatemaltecos.

Durante os últimos três anos, o número de cirurgia realizadas ultrapassou 273 mil, em cirurgia geral, ginecologia e obstetrícia e ortopedia.

Graças à Operação Milagre, assinala o relatório, foram operados 122.658 casos por diferentes patologias oftalmológicas.

Tanto o presidente, Otto Pérez Molina, como o chanceler, Fernando Carreira, têm reconhecido publicamente o trabalho dos cubanos no tema sanitário.

Em novembro de 1998 chegaram os primeiros doutores em Medicina a Guatemala, depois da passagem do devastador furacão Mitch.

Fonte: Prensa Latina