Base militar dos EUA é atingida por foguetes no Afeganistão

O ataque contra as forças e bases militares da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) e, especialmente, dos Estados Unidos, não são corriqueiros, sobretudo por grupos contrários à presença das tropas estrangeiras no país.

O evento coincide com o momento em que os EUA buscam assinar um acordo, com o governo de Cabul, para a manutenção das suas tropas em territórios afegãos.

O Tratado Bilateral de Segurança (BSA) garantiria a permanência de bases e forças estadunidenses no país após 2014, prazo para a retirada das tropas estrangeiras.

O governo afegão discute o acordo com os EUA para definir a modalidade da atuação militar no país, que já leva 13 anos de presença estrangeira, desde a invasão de 2001, liderada pelo governo norte-americano.

Entretanto, protestos de rua e a denúncia reiterada da morte de civis por ataques com drones (aviões não tripulados) têm garantido duras críticas à política militar estadunidense no país.

No episódio desta quarta, ainda não há informações sobre danos ou vítimas do ataque contra a segunda maior instalação norte-americana em todo o Afeganistão.

Apesar do pretexto de combate ao terrorismo usado pelos EUA, liderando a Otan na invasão do país, os afegãos enfrentam ainda mais insegurança e violência do que há 12 anos, de acordo com diversos relatórios internacionais.

Da redação do Vermelho,
com informações da HispanTV