Mortes de jornalistas estão impedindo circulação de informação

“A violência contra profissionais da mídia enfraquece a capacidade dos jornalistas de realizar seu trabalho livremente, além do direito dos cidadãos de receber a informação independente que precisam”, afirmou na última quarta-feira (18) a diretora-geral da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), Irina Bokova.

Diretora-geral da UNESCO, Irina Bokova. Foto: UNESCO

Ela lançou um comunicado para divulgar, mais uma vez, a sua campanha para garantir a segurança de jornalistas, após a morte na Síria do repórter cinematográfico freelance Yasser Faysal Al-Joumaili, 35, que trabalhava para o canal de TV Al-Jazeera International e para a agência de notícias Reuters; do assassinato do editor da revista Rayal e correspondente do jornal Awene no Curdistão iraquiano, Kawa Ahmed Germyani, 32; e da morte por espancamento e esfaqueamento do repórter Sai Reddy, do jornal Deshbandhue da Índia.

Bokova condenou, só este ano, os assassinatos de oito jornalistas no Iraque, sete na Síria e quatro na Índia, além de vários outros em diversos países em todo o mundo.

Esta semana, a diretora-geral da Unesco pediu que as autoridades filipinas investiguem os assassinatos de três jornalistas.

“Profissionais e jornalistas cidadãos demais estão perdendo suas vidas no conflito da Síria, em geral como alvos deliberados de várias facções envolvidas”, disse Bokova. “As circunstâncias dos jornalistas freelance é de especial preocupação já que muitas vezes eles têm menos treinamento para lidar com o perigo que enfrentam do que os repórteres contratados.”

A diretora-geral da Unesco pediu que Iraque e Índia investiguem e punam os culpados pelos crimes.

Fonte: ONU Brasil