Argentina procura resolver questão das Malvinas com diálogo

O chanceler argentino, Héctor Timerman, destacou nesta sexta-feira (3), ao se cumprir 181 anos que a Inglaterra usurpou as Ilhas Malvinas, a postura de seu país de resolver essa disputa territorial através do diálogo, da sensatez e de forma pacífica.

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Em um artigo no jornal argentino Patria 12, o ministro realça que esta é a via mais sensata, apoiada por múltiplos fóruns internacionais, incluída uma resolução da ONU, para solucionar este conflito colonial em torno da soberania deste arquipélago.

Além das Malvidas, o território em disputa inclui as ilhas Georgias, Sandwich do Sul e a plataforma insular que as rodeia, “cerca de 3 milhões de km² pertencem ao povo argentino e sem eles a Argentina vê afetada sua integridade territorial”, reafirma Timerman.

Em sua nota, o chanceler destaca que em 2013 a posição argentina somou “novos e mais enérgicos apoios em todo o mundo, incluindo a própria Grã-Bretanha”, enquanto o governo do Reino Unido exibiu um “incremento nas agressões verbais de funcionários ao se referir à questão Malvinas”.

“A falta de argumentos e o amplo respaldo ao direito argentino à integridade territorial, incita o Reino Unido a atuar e se expressar com agressividade indigna de uma potência nuclear, que além disso é membro permanente do Conselho de Segurança”, sustentou o ministro.

Neste sentido, afirmou que “tal conduta debilita as tentativas da comunidade internacional para que todos os países aceitem as decisões da ONU a fim de chegar a uma solução pacífica para este conflito”.

“A Grã-Bretanha carece de autoridade moral neste tema, é o país que mais vezes ignorou as decisões da ONU, em especial quando se trata de terminar com o colonialismo”, insistiu o ministro argentino. Ainda em sua nota, ele recorda as gestões realizadas pela Argentina para expor seus direitos soberanos para defender os recursos naturais da zona de conflito que são explorados pela potência colonial.

Fonte: Prensa Latina