"Discutir o conteúdo violento na TV venezuelana não é censura"

A Comissão Nacional de Telecomunicações (Conatel) da Venezuela descartou nesta terça-feira (21) os argumentos de uma possível censura aos meios de comunicação no país, em resposta à manipulação da informação procedente de alguns setores. 

violência na TV - Reprodução

O diretor geral do organismo, Pedro Maldonado, assinalou que ao contrário das versões que tem sido divulgadas, a cifra de televisoras privadas que receberam concessões do estado para operar registrou um incremento de 77%. Em declarações ao canal privado Globovisión, o servidor público adiantou que, além disso, as emissoras de rádio FM mostraram um aumento de 56%.

Com respeito ao tema de marcar ações a favor da segurança, Maldonado indicou que o objetivo é uma diminuição dos elementos de violência na televisão venezuelana.

"De nenhuma forma essa opção pode ser vista como um mecanismo de censura, pois o governo sustenta a livre circulação de ideias e a demonstração é precisamente uma maior quantidade de televisoras e emissoras radiais privadas", disse.

Após o assassinato da ex-miss e atriz Mónica Spear e de seu ex-marido, diante da filha de cinco anos, o debate sobre a violência na TV voltou a ser tópico presidencial na última semana. “Temos que revisar todo o modelo comunicacional cultural”, disse Nicolás Maduro em seu discurso de prestação de contas diante do Legislativo do país, nesta semana.


O chefe de Estado atribuiu aos meios televisivos a transmissão de “antivalores da morte, do culto à droga, às armas, à violência e a todo o mal que o ser humano pode ter”.

Da redação do Vermelho,
Com informações da Prensa Latina