30 anos do MST: luta vai além da reforma agrária
O Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) investe em educação dos assentados e luta pelo acesso à tecnologia para os pequenos agricultores.
Em entrevista à CartaCapital, o dirigente do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) Gilmar Mauro explica porque a reforma agrária também interessa a quem vive na cidade.
Dezenas de dirigentes e militantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e de outras organizações de movimentos sociais, juntamente com parlamentares de partidos de esquerda, debateram, nesta quarta-feira (5), na Câmara dos Deputados, os avanços e os desafios ligados à reforma agrária no País. O ato comemorou os 30 anos do MST e serviu como base de lançamento do 6º Congresso Nacional do movimento, que ocorrerá de 10 a 14 de fevereiro, em Brasília.
Nesta quarta-feira (5), às 14 horas, deputados e senadores farão uma homenagem aos 30 anos do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) no plenário 1 da Câmara dos Deputados. O evento, organizado pelos deputados federais Valmir Assunção (PT-BA) e Marcon (PT-RS), ambos oriundos da militância com os Sem Terra, também será espaço de apresentação do 6º Congresso Nacional do MST, a ser realizado com mais de 15 mil delegados em Brasília durante os dias 10 a 14 de fevereiro.
De 10 a 14 de fevereiro, em Brasília, o MST realiza seu 6º Congresso Nacional. Tendo como lema “Lutar, construir Reforma Agrária Popular”, 15 mil trabalhadores e trabalhadoras de 23 estados brasileiros, além de 250 convidados internacionais, participam da maior instância de decisão do Movimento.