PSDB usa metrô para caixa dois e população paga em dobro

A foto de Geraldo Alckmin e outros candidatos tucanos entregando um cheque simbólico para construção de mais linhas do metrô é recorrente no processo eleitoral há, pelo menos, 16 anos. A marca de bom gerente e grande investidor nesse modal de transporte é desmascarada com os últimos acontecimentos caóticos nas linhas.

Por Ana Flávia Marx, da redação do Vermelho-SP.

 
Mesmo tentando esconder, com a ajuda da grande e velha mídia, o caixa dois tucano mantido através das propinas de empresas responsáveis para construção do sistema metroviário – como a Siemens e a Alstom- está em processo de investigação. Os tucanos praticam a corrupção desde o governo Mario Covas. José Serra e Alckmin estão metidos nisso até o pescoço, embora o judiciário queira pegar somente os peixes pequenos da história.

Enquanto não há apuração séria sobre esse caso de corrupção que está engrenhado há anos no estado de São Paulo, o povo sofre com o sucateamento do metrô.

Ontem o veículo K-07, um dos trens frota “K”, que foram reformados pelas empresas que sustentam as campanhas do PSDB, tiveram uma pane. Dez estações ficaram paralisadas por mais de cinco horas.

Com medo e sufocados pelo calor e multidão, os passageiros abriram as portas e caminharam ao lado dos trilhos. As estações ficaram superlotadas, as pessoas passaram mal, a Polícia Militar foi acionada o que causou o aumento da confusão e violência. 

Em nota, a Companhia do Metropolitano de São Paulo – Metrô – disse que a ocorrência foi sanada às 18h27, mas que “os usuários acionaram os botões de emergência de setes trens que vinham atrás e em sequência desceram às passarelas de emergência, o que causou interrupção da operação no trecho Palmeira – Barra Funda e Sé”.

O secretário de transportes metropolitano, Jurandir Fernandes, disse que o caos foi provocado por grupos organizados de vândalos, que causaram tumulto ao acionar setes vezes o botão de segurança em pontos distintos.

O único grupo organizado que tem causado tumulto no sistema metroviário é o grupo em que o próprio secretário faz parte, é o cartel que paga propina e sustenta o caixa dois da campanha tucana em São Paulo há muitos anos. Esse é o verdadeiro grupo criminoso que está por traz do sucateamento do metrô.