Mulheres tomam as ruas pela paz e pela vida na Venezuela

Mulheres de toda Venezuela tomarão as ruas, neste sábado (22), em defesa da paz, da vida e contra a violência desatada pela extrema direita com a intenção de usurpar o poder.

Elas saem neste sábado às ruas com o Movimento Mulheres pela Paz e a Vida e em respaldo ao chamado à pacificação, à reflexão e ao diálogo, postulados no Plano de Convivência e Paz apresentado à nação em 14 de fevereiro deste ano pelo presidente Nicolás Maduro.

A marcha das venezuelanas sairá da central Praça Morelos e seguirá até o Parque Ezequiel Zamora, localizado no oeste da cidade.

"O objetivo da manifestação em toda a nação é levantar nossas vozes e que todo mundo saiba que as mulheres venezuelanas apostamos nas vias pacíficas de solução de conflitos, apostamos na paz e na vida", argumentou a ministra da Mulher e Igualdade de Gênero, Andreína Tarazón.

"O chamado é às camponesas, donas de casas, operárias", assinalou Tarazón.

Nesse sentido, destacou a importância de unirem-se todas em torno do chamado à pacificação do presidente Maduro.

Também a segunda vice-presidenta da Assembléia Nacional, Branca Eekhout, comparou que enquanto as mulheres e o povo venezuelano se esforçan para construir a tranquilidade cidadã, a extrema direita opositora opta pela violência; "enquanto eles querem a guerra, nós trabalhamos para construir a paz", apontou.

Reiterou que "enquanto um pequeno grupo opositor clama por intervenção estrangeira e quer ser parte da colônia dos gringos, o povo luta por consolidar a pátria grande".

Assim mesmo, a vice-ministra para a Proteção Social dos Direitos da Mulher, Yekuana Martínez, manifestou que hoje as venezuelanas farão valer sua vontade de luta para construir uma Venezuela livre de todo tipo de violência.

Os ataques da direita, que atingiram maior força desde o 12 de fevereiro passado, têm um saldo de 8 mortos, 137 feridos, 50 veículos destruídos, entre outros danos materiais, segundo um relatório da Promotora Geral, Luisa Ortega.

Fonte: Prensa Latina