Movimento LGBT defende PNE que contempla diversidade sexual 

O presidente da Associação Brasileira de Gays, Lésbicas, Travestis e Transexuais (ABGLT), Tony Reis, defendeu a manutenção do texto da Câmara para o Plano Nacional de Educação (PNE) que prevê, em um dos artigos, que o ensino deve contemplar a diversidade de gênero – e a supressão de adendo do Senado que dá ênfase para “valores morais e éticos”. Ele lembrou que a maioria dos casos de violência dentro das escolas é causada por racismo, machismo ou homofobia. 

Tony Reis participou de audiência pública, realizada esta semana, da comissão especial que analisa o projeto do PNE.

O relator da proposta, deputado Angelo Vanhoni (PT-PR), afirmou que o País não pode conviver com a situação atual de desrespeito à diversidade nas escolas. "Não haverá democracia enquanto cada brasileiro não tiver educação que lhe garanta autonomia para sua vida", comentou.

Vanhoni informou que seu relatório ainda não está pronto, mas reiterou que vai apresentá-lo após o Carnaval. Ele adiantou que vai manter os artigos femininos na referência a professores(as), por exemplo, e o artigo segundo do texto da Câmara que estabelece o respeito à diversidade de gênero na educação. "Quem quiser mudar terá a votação em Plenário para fazê-lo", ressaltou o relator.

Da Redação em Brasília
Com Agência Câmara