José Reinaldo: O imperialismo "benigno" e o vermelho rosa-choque

Após breve recesso, o "Ponto de Vista" está de volta. Nesta edição, José Reinaldo Carvalho, editor do Vermelho, reflete sobre a situação na Ucrânia e na Venezuela e o papel da Organização da Nações Unidas (ONU). Ao final do programa, José Reinaldo lembrou o aniversário de primeiro ano da morte do grande líder bolivariano Hugo Chávez.

Fascistas destroem estátua de Lênin em Kiev, na Ucrânia. Foto:AFP

Ao analisar as manifestações na Ucrânia e Venezuela, o editor do Vermelho destacou que "agora virou moda que reacionários contumazes, direitistas empedernidos, centro-esquerdistas de ocasião, sociais-democratas num degradê de vermelho ao rosa-choque ocupem espaços midiáticos ou as tribunas próprias do seu ofício para pedir diálogo de governos revolucionários com manifestantes e condescendência 'democrática' com a contrarrevolução".

Ele lembra que em meio a manifestações ocorridas na Ucrânia e na Venezuela, autoridades da ONU e especialistas em direitos humanos afirmaram que os governos devem facilitar as manifestações em vez de criminalizá-las, é o que informa um despacho da Agência Brasil da semana passada.

"Curioso é que se misturam alhos com bugalhos e se fazem alertas 'democráticos' indistintamente em favor de black blocs brasileiros em manifestações contra a realização da Copa do Mundo de Futebol, de representantes das oligarquias pró-imperialistas venezuelanas e de notórios nazi-fascistas ucranianos atuando em prol da União Europeia, da Otan e do imperialismo estadunidense, usando retórica e gestos belicistas, em aventura contra uma Rússia com o poder nacional redivivo para o contragosto dos Estados Unidos e seus aliados", explicou.

Líder bolivariano

Ao falar sobre o aniversário de primeiro ano da morte do grande líder bolivariano Hugo Chávez, José Reinaldo Carvalho afirmou que ele será sempre lembrado como um dos maiores latino-americanos.

"Sua vida e sua obra como líder revolucionário e presidente da República Bolivariana foram dedicadas ao nobre objetivo de resgatar a dignidade da Venezuela e da América Latina. Por isso o seu nome ingressa no panteão latino-americano ao lado de Simon Bolívar e José Martí. Sem lugar a dúvidas, Chávez foi, com Fidel Castro, seu amigo e inspirador, o principal líder anti-imperialista das últimas décadas na América Latina. Entre outros méritos que lhe reconheceu, Fidel considerou Chávez o maior amigo de Cuba em todos os tempos."

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