Esquerda paraguaia denuncia repressão oficial e apoia greve

A Frente Guasu, coalizão de partidos e organizações sociais paraguaias, disse neste domingo (23) que o governo responde com repressão o chamado à greve geral e ratificou o apoio a mobilizações em Assunção e 12 departamentos do país.

Frente Guasu - Diego Verón de Astrada/FG

Uma declaração da Frente apontou que o Paraguai vive um momento importante pela unidade de todos os setores em uma jornada de protesto para reivindicar seus direitos e a defesa da soberania nacional.

Afirmou que desde o início do governo de Horacio Cartes uma parte importante da sociedade paraguaia foi marginalizada e excluída do debate sobre o desenho do país almejado pelos paraguaios e se ignoram as reivindicações e demandas dos grandes grupos sociais.

Colocou como exemplo claro a aprovação da chamada Lei de Aliança Público-Privada como foi redigida pelo Poder Executivo e assegurou que ela põe em risco o patrimônio nacional e os bens comuns de todo o povo cedendo, inclusive, a soberania paraguaia.

O pronunciamento da esquerda apontou que a resposta oficial é a ameaça de utilização de todas as forças repressivas, a imputação de líderes gremiais por uma promotoria manejada por poderosos grupos políticos e econômicos e o assassinato de dirigentes camponeses.

A Frente Guasu recusou também a campanha para atemorizar e a pressão sobre a cidadania e as organizações sociais e políticas a fim de prejudicar a mobilização, e realçou que 30 mil filiados participarão junto a sindicatos e camponeses da greve geral. da greve geral.

Fonte: Prensa Latina