Resistência popular na ditadura é tema de colóquio da UNEB

A UNEB (Universidade do Estado da Bahia), através do Núcleo de Pesquisa e Extensão (Nupe) do Departamento de Educação (DEDC) do Campus I, promove na próxima segunda-feira (31/3) e na terça (1/4), em Salvador, o Colóquio Resistência Popular 50 anos do Golpe Militar: Ditadura, lembrar para jamais repetir. A atividade faz parte das ações em memória dos 50 anos do golpe, que aconteceu em 31 de março de 1964.

Segundo o Nupe, o evento tem como objetivo principal trazer a reflexão e sensibilizar a comunidade acadêmica e externa sobre o papel do golpe de 64 com seus antecedentes, significados e repercussões na sociedade brasileira da atualidade. A organização do colóquio é do professor Ricardo Moreno.

“A importância disso para a Universidade é dialogar com a sociedade sobre o que foi esse período, o mais difícil na nossa História. Vamos tratar do terrorismo de Estado e da resistência popular, uma resistência que deve inspirar essa nova geração. Além disso, é importante discutir qual o papel da desses fatos em nossa vida, hoje”, explica o organizador.

Na programação, estão mesas de debates, apresentação de filmes, exposição de fotografias, manifestações culturais sobre o golpe militar e depoimentos, além da apresentação musical, voz e violão de Lis Cunha e Wellington Grojão, cantando músicas da época da resistência.

Entre os convidados a dar depoimentos sobre a resistência estão Diva Santana, Antônio Dias, Alice Portugal, Haroldo Lima, Carlos Valadares, Joviniano Neto, Javier Alfaya, Emiliano José, entre outros. A abertura do evento, na segunda-feira, acontece às 8h30, no Departamento de Educação da UNEB, no Cabula, com a exibição do documentário “Araguaia – campo sagrado”, de Evandro Medeiros.

[veja programação completa aqui] http://www.uneb.br/salvador/dedc/files/2011/06/Folder_coloquio_50anos_print1.pdf

A entrada é gratuita e a inscrição pode ser feita através deste endereço eletrônico (www.sisdedci.uneb.br/inscricao/COL001). O Colóquio Resistência Popular 50 anos do Golpe Militar tem o apoio do Comitê Baiano pela Verdade (CBV), do Grupo Tortura Nunca Mais (GTMA-BA) e da Fundação Maurício Grabois.

De Salvador,
Erikson Walla