Mino Carta relembra Marcha da Família e Ditadura Militar
Mino Carta recorda sobre a Marcha da Família original, em 1964, explica porque usa o termo ditadura civil-militar e comenta como era ser jornalista no período.
A partir de uma vala comum clandestina encontrada no Cemitério de Perus em SP, a ossada de desaparecidos políticos vem à tona e lança luz sobre a ação de agentes do estado brasileiro encarregados de desaparecer com corpos de civis durante a ditadura militar (1964-1985).
O grupo de trabalho "Graves Violações de Direitos Humanos (Mortos e Desaparecidos)", da Comissão Nacional da Verdade, em Goiânia, colheu sete depoimentos sobre a morte e o desaparecimento de dois estudantes secundaristas, opositores do regime militar, ocorridos em Goiás nos anos 70: o militante do PCB Ismael Silva de Jesus, morto aos 18 anos em uma dependência do Exército em Goiânia, e o integrante da Var-Palmares Marco Antônio Dias Baptista, desaparecido antes de completar 16 anos.
Na data em que é marcada por um dos episódios mais tristes da história brasileira, 50 anos do golpe militar, é inegável o papel da grande e velha imprensa neste ato. Contudo, há uma luz no fatídico episódio: o papel do jornal Última Hora, único grande jornal contrário ao golpe.
Por Ana Flávia Marx
O Golpe Civil-Militar de 1964 completou 50 anos em 31 de março de 2014. Nos últimos anos, várias publicações trouxeram à tona o trabalho desenvolvido pela Comissão Especial sobre Mortos e Desaparecidos Políticos e da Comissão Nacional da Verdade. A Contag também integra a Comissão Camponesa da Verdade. O objetivo é pesquisar e relatar o cenário de violência, censura e arbitrariedades ocorridas no meio rural no período da ditadura.