China rechaça posição desestabilizadora dos EUA na região
A Câmara dos Representantes dos Estados Unidos aprovou recentemente um projeto que visa "afirmar a importância das relações entre EUA e Taiwan e vender navios militares para Taiwan". O porta-voz do Ministério de Defesa Nacional da China, Geng Yansheng, anunciou que a China se opõe firmemente à venda norte-americana de armas para Taiwan. O ministro chinês da Defesa, Chang Wanquan, reuniu-se com o seu homólogo estadunidense Chuck Hagel nesta terça-feira (8).
Publicado 09/04/2014 09:56

Geng anunciou que a posição chinesa em relação a este assunto é consistente, firme e permanente. Para o governo chinês, a venda de armas dos EUA para Taiwan viola os princípios de três comunicados conjuntos sino-estadunidenses e interfere nos assuntos internos da China.
Os dois países estão estabelecendo uma nova forma de relações entre potências e também de relações militares, que vai ao encontro dos interesses fundamentais e de longo prazo dos dois lados, assim como com a paz e a estabilidade duradouras na região Ásia-Pacífico e no mundo.
Nesse contexto, o projeto dos EUA vai influenciaria o desenvolvimento das relações bilaterais, ponderou o ministro Chang Wanquan, de acordo com o jornal chinês, em língua inglesa, China Daily.
Apesar disso, Chang saudou “o grande progresso alcançado nas relações militares bilaterais desde o ano passado”, notando que os dois lados deveriam aumentar o diálogo e a comunicação, com respeito aos interesses centrais e preocupações mútuas.
Além de expressar insatisfação veemente com o projeto da Câmara estadunidense sobre a venda de navios militares a Taiwan, uma ilha chinesa com reivindicações separatistas, o ministro também referiu-se a afirmações falsas e ações tomadas pelos Estados Unidos, recentemente, em relação às Ilhas Diaoyu e o Mar do Sul da China, em que disputas com o Japão – embora esclarecidas por diversos especialistas no sentido da soberania chinesa sobre a região – são abordadas incorretamente pelos oficiais estadunidenses.
O ministro pediu a Hagel que os EUA corrijam seus erros e protejam a paz regional e a estabilidade com ações concretas, e disse que as autoridades estadunidenses devem reconhecer a alta complexidade e sensibilidade dos assuntos mencionados, além de respeitar a posição e as preocupações da China.
Da Redação do Vermelho,
Com informações do China Daily