Antiterrorista cubanos convocam mobilização mundial
Os antiterroristas cubanos René González e Fernando González fizeram um chamado nesta sexta-feira (2) para multiplicar a solidariedade aos colegas presos nos Estados Unidos, onde em breve acontecerá um fórum favorável à causa dos Cinco Cubanos.
Publicado 03/05/2014 09:44
Assim é conhecido internacionalmente o caso que inclui René e Fernando – agora vivem em Cuba, depois de cumprirem uma longa condenação – e também Gerardo Hernández, Antonio Guerrero e Ramón Labañino, que permanecem em cárceres estadunidenses por vigiar organizações terroristas anticubanas.
René e Fernando participaram do Encontro Internacional de Solidariedade a Cuba, realizado recentemente na capital Havana, estiveram presentes cerca de mil ativistas sindicais de todo o mundo.
René convocou as pessoas a “inundarem” a Casa Branca de telegramas e e-mails de denúncias sobre as injustiças cometidas contra os antiterroristas cubanos, enquanto estiver acontecendo o fórum internacional de solidariedade aos Cinco em Washington, entre os dias 4 e 11 de junho.
“Ali estarão parlamentares, advogados, intelectuais e outras personalidades que reclamam a libertação de Gerardo, Antonio e Ramón”, disse.
Este fórum foi antecedido por outro realizado em Londres, onde um júri de reconhecidos juristas internacionais, em sentença preliminar, concluiu que o presidente Barack Obama deveria indultar imediatamente os cubanos.
Além disso, apontaram também que eles não feriram os Estados Unidos e que, pelo contrário, o governo desse país não fez o suficiente para enfrentar e prevenir os ataques criminosos contra Cuba planejados em solo norte-americano.
Por sua vez, Fernando González, que passou mais de 15 anos em cárceres dos Estados Unidos, sublinhou que os recursos legais do caso se esgotaram, o que faz imprescindível a solidariedade mundial.
“O mundo deve conhecer a injustiça que se comete contra nossos amigos”, disse, e afirmou que Gerardo (condenado a duas prisões perpétuas e 15 anos) poderá morrer atrás das grades se a pressão da solidariedade internacional não conseguir sua libertação.
Fonte: Prensa Latina