Hezbolá combate islamitas na Síria e está atento a Israel, diz xeique

O partido e movimento libanês de resistência Hezbolá afirmou que continua combatendo os paramilitares e extremistas armados na Síria, que atuam com apoio estrangeiro, mas enfatizou que isso não afeta a sua "prontidão para confrontar" o regime israelense. Na quinta-feira (22), o vice-secretário-geral do movimento, xeique Naim Qassem, descreveu Israel como o "principal inimigo" e disse que a resistência armada tem se mostrado a forma correta de enfrentá-lo.

Naim Qassem - The Daily Star / Hasan Shaaban

O xeique também abordou a luta do Hezbolá contra os extremistas na Síria, afirmando: "Nossa confrontação contra os grupos takfiri [islamitas radicais] deriva do perigo direto que representam e não afeta a nossa prontidão para confrontar Israel".

"O Hezbolá precisa continuar na sua batalha contra os grupos extremistas na Síria, já que há um complô para derrotar o país vizinho e, assim, o fronte de resistência," enfatizou Qassem.

O líder também sublinhou as grandes vitórias do Hezbolá neste confronto contra o regime israelense nos anos recentes, dizendo que as atividades de resistência do grupo levaram Israel a retirar-se do sul do Líbano, território que ocupou até maio de 2000.

Nos últimos meses, o Exército sírio, respaldado pelos combatentes da resistência no Hezbolá, conseguiram garantir grandes ganhos na sua luta contra os takfiris apoiados pelo estrangeiro e que vinham operando com atos de terrorismo, para derrubar o governo do presidente Bashar Al-Assad desde março de 2011.

Em fevereiro o xeique Qassem disse que a presença do Hezbolá na Síria tem como objetivo parar a difusão da violência para o vizinho Líbano e que o grupo de resistência deve continuar as suas operações contra o terrorismo no país.

Em 29 de março o secretário-geral do Hezbolá, Said Hassan Nasrallah disse que os grupos extremistas teriam eliminado os libaneses se os combatentes da resistência não tivessem lutado contra os takfiris na Síria, há mais de um ano.

Com informações da PressTV,
Tradução da Redação do Vermelho