Uruguai ratifica adesão da Bolívia ao Mercosul
Nesta quarta-feira (25), o Executivo uruguaio promulgou a lei que fundamenta a adesão da Bolívia ao Mercado Comum do Sul (Mercosul), com o respaldo da Argentina, Brasil, Uruguai, Paraguai e Venezuela. O ingresso da nação andina como membro pleno permitirá avançar com o livre comércio e favorecer o desenvolvimento econômico equilibrado.
Publicado 26/06/2014 13:25

Com a Bolívia inserida oficialmente no Mercosul, o bloco poderá concretizar os planos de “redução de assimetrias” entre os Estados membros, com o objetivo de “favorecer um desenvolvimento econômico relativo equilibrado”, indica o texto divulgado pelo Legislativo uruguaio. Para realizar tarefas previas (que devem ser concluídas em um prazo de 180 dias) se cria ainda um grupo de trabalho integrado por representantes das partes.
Deste modo, os membros avançarão no livre comércio recíproco a partir da data de entrasa, segundo o acordo. A Bolívia deverá adotar as regras do organismo em um prazo de até quatro anos depois de formalizar seu vínculo com o Mercosul.
A nação andina é um Estado associado ao Mercosul desde 1996 e seu processo de integração plena ao bloco começou em dezembro de 2012 com a assinatura de um protocolo em Brasília. Espera-se que os demais Estados concordem com a adesão da Bolívia como fizeram com a Venezuela e o Uruguai.
Segundo dados oficiais, a Bolívia tem 72% de suas fronteiras com o Mercosul, e 1,2 milhões de bolivianos vivem nas nações do grupo. Pelo menos 821 mil pessoas vivem nas fronteiras com Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai. Sua entrada no grupo também pode consolidar a sua saída para o Oceano Atlântico através dos rios Paraná e Paraguai.
Da redação do Portal Vermelho,
Com informações da Telesur