ONU declara Equador país livre de cultivos de drogas ilícitas

O Equador conseguiu eliminar cerca de quatro milhões de plantas de maconha e dois milhões de papoula entre 2004 e 2013, pelo que a ONU declarou o país livre de cultivos ilícitos, assinala um relatório apresentado nesta sexta-feira (27) em Quito.

Quito

De acordo com o relatório elaborado pelo Escritório das Nações Unidas contra a Droga e o Delito (UNODC), os cultivos ilícitos no país sul-americano são escassos e quase não proliferam.

Entre as principais causas do fenômeno citam a legislação nacional que proíbe os cultivos com princípios ativos unidos a estupefacientes, os operativos realizados pelas Forças Armadas e pela Polícia Nacional, e a perda do costume cocaleiro por parte da população.

O coordenador do projeto de monitoramento de cultivos ilícitos do ONUDC no Equador, Lorenzo Vallejos, destacou que uma mostra da escassa presença deles no país é que a contabilização não se realiza por quantidade de hectares, como em outros territórios, mas por quantidade de plantas.

Ao mesmo tempo, o ministro equatoriano do Interior, José Serrano, confirmou que no país não se costuma cultivar a folha de coca.

O país ingressou em 2006 ao Programa Global de Monitoramento de Cultivos Ilícitos, pertencente a UNODC, entidade dedicada a detectar, medir e avaliar a extensão de cultivos ilícitos nos diferentes Estados onde opera.

A diferença da situação no Equador, outras nações vizinhas continuam sendo espaço destes cultivos, ainda que se registre um descenso.

Colômbia, Peru e Bolívia somam ao todo 120.800 hectares semeados com folhas de coca, 10 por cento menos que no ano passado, segundo cifras da ONU.

Fonte: Prensa Latina