Segurança pública na Copa do Mundo já colhe resultados

A segurança pública foi uma das áreas que mais mereceram atenção do Governo Federal durante os preparativos para a realização da Copa do Mundo de 2014. Com investimentos de aproximadamente 1,17 bilhão de reais em equipamentos e capacitação das forças de segurança, os resultados já aparecem. A sensação de segurança dos turistas e moradores das cidades-sede foi um dos itens mais bem avaliados nas pesquisas de opinião.

segurança copa - Getty Images

O trabalho é coordenado nacionalmente pala Secretaria Extraordinária de Segurança para Grandes Eventos do Ministério da Justiça (Sesge/MJ), criada com o objetivo de integrar as forças de segurança pública durante a realização dos eventos internacionais que o Brasil recebe.

Responsável pelo planejamento da operação de segurança, que conta com a participação de aproximadamente 100 mil profissionais da segurança pública, além de 60 mil da defesa e mais 20 mil da segurança privada, a Sesge investiu na implantação do Sistema Integrado de Comando e Controle, na compra de equipamentos e na capacitação. Um dos cursos oferecidos foi o Gerenciamento de Reuniões Públicas, que apresentou aos profissionais uma visão mais ampla sobre o tema, tendo como eixo fundamental a garantia do livre exercício do direito da reunião e a liberdade de manifestação dos cidadãos. Foram abordados ainda as novas dinâmicas políticas e sociais do país, além dos aspectos operacionais.

Os resultados podem ser verificados na atuação policial durante as manifestações que ocorreram até o momento em todo o país. Desde o início da Copa houve 209 manifestações com a participação de 48.123 pessoas. Dessas, em 18 houve atos de vandalismo e violência.

De acordo com Andrei Rodrigues, Secretário Extraordinário de Segurança para Grandes Eventos, os números comprovam a mudança de estratégia das forças de segurança, após a participação nos cursos de capacitação da Sesge. “O Brasil é um país livre e democrático. É um dever da segurança pública garantir o exercício desse direito, e isso o que tem acontecido. Porém, atos criminosos, com violência e vandalismo são coibidos de acordo com a lei”, destacou.

A atuação integrada é outro dos destaques da segurança pública, que conta com 12 Centros Integrados de Comando e Controle nos estados, além do Centro Nacional e o Centro de Cooperação Policial Internacional – CCPI, ambos em Brasília.

Ação nas fronteiras

Desde o início da Copa do Mundo no Brasil, em 12 de junho, 282 estrangeiros foram impedidos de entrar no país. Através da atuação integrada da Polícia Federal e dos policiais estrangeiros que estão participando da operação no CCPI, integrantes de torcidas violentas, investigados por diversos crimes no exterior e um integrante de uma lista que reúne suspeitos de pedofilia não conseguiram acesso ao Brasil.

A operação de segurança da Copa do Mundo continua esta semana e prossegue por mais cinco dias após o término do evento. Andrei Rodrigues destaca que nada do que foi investido pelo governo federal tem foco unicamente nos Jogos. “Investimos pesado na área de tecnologia de sistemas, com equipamentos que realmente estão sendo úteis para segurança dos eventos mas continuarão como legado para o dia a dia das cidades”, afirma o secretário.

Fonte: Portal da Copa