Trabalhadores ocupam as ruas de Ilhéus (BA) em defesa da educação
A APLB-Sindicato dos Professores da Bahia apoia o movimento dos trabalhadores em educação de Ilhéus que lutam por melhores condições nas escolas da rede municipal, pela regularização do transporte escolar, pelo cumprimento da lei que garante o pagamento do piso nacional, pelo reajuste anual dos trabalhadores e pela regularização da alimentação escolar.
Publicado 15/07/2014 12:32
Esses são os principais objetivos da marcha em defesa da educação que acontece na manhã desta terça-feira (15), reunindo trabalhadores, pais, estudantes e membros da sociedade civil comprometidos com um ensino público de qualidade.
A proposta é mostrar à sociedade o verdadeiro quadro do ensino na cidade, com escolas sucateadas, alunos sem alimentação e sem transporte escolar, além da decisão do prefeito de descumprir a determinação judicial que garante os direitos dos trabalhadores em educação.
Durante a marcha os trabalhadores também expuseram seus contracheques para mostrar os salários defasados e os dias cortados por terem participando das assembleias com a categoria. De acordo com a APPI/APLB-Sindicato, a decisão do prefeito de descontar os dias dos trabalhadores foi uma forma de amedrontar os trabalhadores.
A APPI já entrou com um mandado de segurança na justiça solicitando a devolução desse dinheiro descontado de forma ilegal, além de denunciar casos absurdos de descontos feitos dos salários de professores que estavam de férias, de licença maternidade, lotados em escolas onde não havia sido iniciado o ano letivo, além de servidores que não tinham aulas nos dias descontados.
Os trabalhadores também decidiram realizar, em conjunto com todas as categorias de servidores municipais, uma mesa redonda para esclarecer sobre as ameaças do prefeito de demitir os
trabalhadores que ingressaram no serviço público municipal no período de 1983 a 1988.
Durante a Mesa Redonda os participantes vão esclarecer as ameaças de demissão por parte do governo municipal, mostrando, com base na legislação.
Fonte: CTB