Bolívia defende causa palestina na ONU

O embaixador da Bolívia para a Organização das Nações Unidas (ONU), Sacha Llorenti, informou que Bolívia se pronunciará na sessão do Conselho de Segurança das Nações Unidas com relação à Palestina, povo ocupado e agredido por Israel.

Ataque de Israel a Gaza - Reprodução

Llorenti sublinhou que a posição boliviana sempre foi a defesa pela liberdade desse povo árabe e recordou que o extinto líder sul-africano Nelson Mandela dizia que "nossa liberdade vai ficar incompleta se não temos a liberdade da Palestina".

Acrescentou que a Bolívia dirá suas palavras na sessão do Conselho de Segurança, ainda que devido à composição dessa instância não é previsível que a voz de condenação ao genocídio do povo palestino e de exigência de sanções contra Israel, seja levada em conta.

“Basta que um país se imponha a uma decisão majoritária para que a descarte”. O embaixador considerou que o tema central no conflito da Palestina “está relacionado com a continuação da ocupação militar israelense e, portanto, a solução de fundo somente pode ser dada com a consolidação do Estado da Palestina.”

Enfatizou que a posição dos Estados Unidos o faz absolutamente cúmplice da situação que atravessa agora a Palestina.

A incursão de Israel sobre a Palestina provocou mais de 600 mortos e cerca de 2.500 mil feridos, além da destruição de infraestrutura urbana e o esvaziamento das frágeis estruturas da paz temporária.

Destacou que o Conselho de Segurança deveria emitir não somente sanções imediatas contra Israel pelos gravíssimos crimes contra a humanidade que está cometendo, mas também deveria ser mobilizado o sistema internacional de Justiça.

O presidente da Bolívia, Evo Morales, qualificou em seu momento ao Conselho de Segurança da ONU como um "conselho de insegurança, de impunidade e cumplicidade", recordou o embaixador boliviano.

Fonte: Prensa Latina