Paraguaios se mobilizam contra privatização e violência estatal

Organizações políticas e sociais paraguaias se pronunciaram nesta quinta-feira (31) contra as ações privatizadoras do governo de Horácio Cartes e contra a violência do Estado que, segundo as lideranças sociais, nega a terra e o trabalho ao povo.

Movimentos sociais paraguaios - CigarraPy

Mais de 100 delegados de diversas entidades se encontraram em uma tenda em frente ao Panteón de Los Heróes – tradicional lugar de encontro dos movimentos sociais na capital paraguaia, Assunção – para analisar numerosas denúncias sobre as distintas formas de violência estatal a que são submetidos os trabalhadores, campesinos e população em geral.

A reunião, durante a qual se registrou um amplo debate, forma parte de mobilizações populares em preparação ao que se espera ser a grande jornada de lutas em defesa de diversas bandeiras populares durante os dias 13, 14 e 15 de agosto em todo o país.

Participaram o Partido Paraguai Pyahura, a Frente Guasu (coalização de partidos de esquerda e movimentos sociais), a Federação Nacional Campesina, a Coordenadoria Nacional de Mulheres Trabalhadoras Rurais (Conamuri) e o partido Kuña Pyrenda.

Estiveram presentes também representantes da Corrente Sindical Classista, Movimento 15 de Junho, Frente Recoleta, Frente Patriótica Popular e Organização de Trabalhadores da Educação.

Entre as demandas fundamentais foram debatidos o fim da repressão estatal aos movimentos sociais e organizações camponesas, o fim das fumigações tóxicas no campo, a liberdade aos trabalhadores rurais e ativistas políticos preso, a restituição do direito à agricultura familiar e o repúdio à corrupção nos poderes Executivo e Judicial.

Fonte: Prensa Latina