Movimento camponês colombiano sofre com ameaças e risco de despejo

Paez recebeu ameaças por telefone no último dia 8 agosto, afirmando que a esquema de segurança dele seria atacado e que as famílias que se assentassem na região seriam despejadas. O líder camponês alerta para as intimidações sofridas e pede providencias ao governo colombiano, tanto para legitimar o processo de restituição das terras quanto para possíveis ações contra sua vida.

Segundo ele, as ameaças coincidem como o momento de retorno de cerca de 600 famílias ao território de Macondo, organizado pela Terra y Vida e denuncia que os intimidadores são empresários e gestores das propriedades antes habitadas pelas famílias.

O impasse entre as famílias, que reivindicam a restituição das terras na localidade de Urabá, e empresários é de longa data e um acordo está longe de ser firmado. Em maio deste ano, os dirigentes sofreram outras ameaças de um grupo paramilitar denominado "Unidade de Combate à Restituição de Terras”. Na ocasião, Carlos Paez denunciou o caso às autoridades em Bogotá e pediu o apoio de organizações internacionais no sentido de monitorar as irregularidades na região.

Diante das ameaças e dos impasses sobre a restituição legal das famílias aos territórios reivindicados, a ONG e seus dirigentes exigem que as autoridades colombianas tomem conhecimento da situação e providências para assegurar o processo de devolução das terras, proporcionar segurança às famílias em questão e que os responsáveis pelas ameaças sejam investigados e responsabilizados legalmente.

Para conhecer mais sobre a associação " Tierra y Vida” acesse:

https://es-la.facebook.com/AsociacionTierraYVida

Fonte: Adital