Em Salvador, embaixador da Palestina discute sobre conflito em Gaza
Para discutir as tensões históricas entre israelenses e palestinos, a UNEB (Universidade Estadual da Bahia) promove o debate Palestina, guerra ou massacre?. O evento, que acontece a partir das 15h, dia 4 de setembro, no teatro da instituição de ensino, conta com mesa redonda composta pelo embaixador da Palestina no Brasil, Ibrahim Mohamed Khalil Alzeben, da Presidente do Conselho Mundial da Paz (CMP), Maria do Socorro Gomes, e da representante da Fundação Maurício Grabois (FMG), Olívia Santana.
Publicado 28/08/2014 18:53 | Editado 04/03/2020 16:15
O conflito estourou, mais uma vez, em junho passado, deixando mais de mil palestinos mortos e 4.500 feridos. A Faixa de Gaza é um território da Palestina conhecido por ser alvo de disputa entre israelenses e palestinos. Em 2014, novos conflitos causaram mais de 2 mil mortes e deixaram cerca de 4 mil feridos. Esse é o maior número de baixas militares na região desde a guerra no Líbano, em 2006.
Devido às dimensões dos conflitos na Faixa de Gaza este ano, o Ministério brasileiro das Relações Exteriores (Itamaraty) divulgou nota oficial no dia 23 de julho, na qual considera “inaceitável a escalada da violência entre Israel e Palestina”. Para o Itamaraty, Israel faz uso desproporcional de força armada. Por isso, o embaixador brasileiro em Jerusalém foi convocado a voltar, o que criou uma tensão diplomática entre Brasil e o governo israelense.
O evento é organizado pela Secretaria Especial de Articulação Interinstitucional (SEAI) da UNEB, com apoio da Secretaria Especial de Relações Internacionais (SERINT) da universidade estadual, Fundação Maurício Grabois (FMG), Centro Brasileiro de Solidariedade e Luta pela Paz (Cebrapaz) e União da Juventude Socialista (UJS).
Para o secretário de Articulação Interinstitucional da UNEB, Ricardo Moreno, a universidade tem, não só o papel da elaboração do conhe refletir as consequências de grandes conflitos nacionais e internacionais. "Precisamos trazer esse debate para tomar um posicionamento diante deste massacre inaceitável.
De Salvador,
Maiana Brito, com ascom UNEB