Manifestantes pedem para Obama libertar os antiterroristas cubanos

Milhares de mensagens chegaram, nesta sexta-feira (5), na Casa Branca, com pedidos de liberdade para os três antiterroristas cubanos presos que na próxima sexta-feira (12) completam 16 anos de prisão em solo estadunidense.

Manifestação pelos cinco cubanos em Vancouver - Comitê de Vancouver pela liberdade dos Cinco

A proposta consiste em “os amigos da causa dos Cinco”, ou seja, pessoas do mundo todo que defendem a liberdade dos antiterroristas, se comunicarem com o presidente Barack Obama, por correio postal, eletrônico, telefone ou fax, pedindo que Gerardo Hernández, Ramón Labañino e Antõnio Guerrero – ainda presos – tenham a permissão de voltar para seu país.

Promovida pelo Comitê Internacional pela Liberdade dos Cinco, a iniciativa vai reiterar ao presidente estadunidense a reivindicação mundial de pôr fim a essa injustiça que condenou os cinco corajosos militantes cubanos à prisão perpétua.

De acordo com ativistas, as solicitações são enviadas à mansão executiva de forma continua todos os dias 5 de cada mez, como parte da solidariedade constante e crescente com os cinco cubanos.

Uma das personalidades que neste 5 de setembro expressam seu desejo pela liberdade dos Cinco é o professor Felix Kury, do Departamento de Estudos Latinos na Universidade Estatal de San Francisco, na Califórnia.

Kury escreveu uma carta a Obama, onde insistiu pediu para o presidente “usar o poder de sua assinatura para interromper as penas a que foram submetidos os três lutadores da ilha”.
O acadêmico qualificou como “injustificada” a prisão e recordou ao presidente que durante sua permanência no território estadunidense, os cubamos preveniram atos terroristas contra o povo cubano.

Quando foram presos em 12 de setembro de 1998 “passaram um longo tempo em confinamento solitário, ilhados de suas famílias e amigos, uma clara violação de seus direitos humanos, um castigo cruel e pouco usual, sem dúvida uma forma de tortura”, disse.

“Os Cinco cubanos nunca foram uma ameaça para a segurança nacional dos Estados Unidos”, afirmou ainda o professore Kury ao destacara que só Fernando González e René González estão em cuba “depois de cumprir suas penas”.

A jornada internacional contra o terrorismo e pela liberdade de Gerardo, Ramón e Antônio se estenderá até este sábado (6), com ações programadas em mais de 40 países.

Fonte: Prensa Latina