Obama apresentará estratégia contra o Estado Islâmico

O presidente estadunidense, Barack Obama, apresentará nesta quarta-feira (10) sua estratégia para enfrentar a crise no Iraque depois da ofensiva do grupo radical Estado Islâmico (EI).

Bandeira do Estado Islâmico do Iraque

Em um discurso que será proferido na noite desta quarta, Obama informará seu plano de ação com o qual se propõe "debilitar e finalmente destruir" o EI, considerado como uma ameaça à segurança nacional, disse o secretário de imprensa da Casa Branca, Josh Earnest.

O anúncio acontecerá enquanto Washington configura uma coalizão internacional para combater o grupo extremista, uma iniciativa que Obama levou à recente cúpula do Pacto Militar do Atlântico Norte, a Otan, no Reino Unido.

Os jihadistas que operam nos territórios da Síria e Iraque, desenvolvem desde junho uma ofensiva que lhes permitiu controlar uma extensa zona do ocidente e norte do Iraque.

Segundo divulgou o Comando Central das Forças Armadas dos Estados Unidos, aviões de combate estadunidenses bombardearam ontem posições do EI no oeste do Iraque, principalmente nas imediações da represa Haditha.

Com esses ataques os bombardeios dos Estados Unidos no Iraque aumentaram para 153 desde 8 de agosto passado.

A Casa Branca realiza desde finais do mês passado voos espiões sobre solo sírio com o pretexto de vigiar posições dos extremistas islâmicos, sem descartar a possibilidade de iniciar bombardeios contra esses alvos, o que foi rejeitado por Damasco.

Obama, debateu na terça-feira (9) com líderes parlamentares seus planos para enfrentar a crise e esclareceu aos congressistas que não precisará da aprovação legislativa para desenvolver sua estratégia contra o EI.

Durante essa conversa o presidente da Câmara de Representantes, John Boehner apontou que apoiaria os planos de Obama se ele decidir aumentar a presença de soldados estadunidenses na região.

O objetivo do deslocamento dessas forças seria, segundo Boehner, assessorar e treinar as forças iraquianas bem como os grupos armados opositores na Síria, com o pretexto de enfrentar o EI nesse país.

Fonte: Prensa Latina