Sindicato dos Bancários promove ato para pressionar os bancos
O Sindicato dos Bancários da Bahia continua com a mobilização nas agências para pressionar os bancos a atenderem as reivindicações da categoria, em campanha salarial. Nesta segunda-feira (15/9), Dia Nacional de Luta, os diretores da entidade realizaram manifestações em seis agências da Calçada, em Salvador. No total, cerca de 140 unidades foram percorridas desde o início da campanha salarial.
Publicado 15/09/2014 17:17 | Editado 04/03/2020 16:15
Com data-base em 1º de setembro, os bancários reivindicam reajuste salarial de 12,5% (aumento real de 5,4% mais a inflação projetada em 6,76%), fim das demissões, ampliação do quadro de funcionários para desafogar as unidades, fim das metas e do assédio moral e medidas de segurança para coibir os ataques.
Para os clientes, a manifestação é válida porque reflete também na demora no atendimento. “Nós sabemos que o problema não é o funcionário, mas sim do banco que não contrata. Eu já passei mais de duas horas esperando nas agências. Muito absurdo”, afirma a autônoma Natali Alexandre, 26 anos, na agência do Santander. Confira outras reivindicações:
– PLR: três salários mais R$ 6.247,00
– Piso: R$ 2.979,25 (salário mínimo do Dieese)
– Vale alimentação, refeição, 13ª cesta e auxílio-creche|babá: R$ 724,00 (salário mínimo)
– 14º salário
– Fim das demissões, ampliação das contratações, combate à terceirização e a precarização das condições de trabalho, adoção da Convenção 158 da OIT que proíbe dispensas imotivadas
— Medidas de segurança, como dois vigilantes durante o expediente, porta-giratória com detector de metais desde a área de autoatendimento, fim da guarda das chaves de cofres e agências por bancários
– adicional de risco de 30%
– Igualdade de oportunidades
Fonte: Sindicato dos Bancários