Escoceses decidem em plebiscito permanecer no Reino Unido

Referendo realizado na Escócia nesta quinta-feira (18) dá vitória ao “não” à proposta de tornar o país independente do Reino Unido, com quase 55% dos votos.

Partidários da independência da Escócia

A apuração não terminou oficialmente, mas a proposta de manter o país no Reino Unido, o 'Não', não pode mais ser batida.

O 'Não' liderou as parciais na apuração do plebiscito sobre a independência da Escócia. Dos 31 dos distritos – de um total de 32 – que já tiveram os resultados divulgados, o 'Não" venceu em 26 deles.

O líder separatista, Alex Salmond, reconheceu a derrota. "A Escócia decidiu que este não é o momento de ser um país independente".

A vice-primeira-ministra da Escócia, Nicola Sturgeon, admitiu que "há uma real decepção com o fato de que não conseguimos a vitória, por pouco", no plebiscito realizado pelos escoceses.

Patrick Harvie, deputado verde do Parlamento escocês e partidário da independência, já havia admitido 'resultados decepcionantes'.

O primeiro-ministro britânico, David Cameron, falou com Alistair Darling, líder da campanha do 'Não', para felicitá-lo "pelo bom trabalho".

Michael Gove, ministro da Educação e um dos integrantes do gabinete britânico mais próximos a Cameron, disse: "o Reino Unido está salvo".

A apuração foi retardada devido ao alto índice de participação, em torno de 84%, exceto por algumas exceções, como a cidade de Glasgow, onde a participação foi de 75%. No total, 4.285.323 eleitores estavam habilitados: todos residentes legais na Escócia – britânicos ou não – com idades acima de 16 anos. Os escoceses que vivem no exterior não puderam votar.

Os eleitores responderam à pergunta: "A Escócia deve se tornar um país independente?”

Com agências