Médicos e professores entram em greve no Paraguai

Milhares de trabalhadores, entre médicos e professores, levarão a cabo, nesta terça-feira (30) no Paraguai uma jornada de paralização de atividades como medida de protesto para exigir aumento salarial, adequação das estruturas e recursos para materiais necessários para o trabalho.

greve de médicos e professores no Paraguai - Telesur

O Instituto de Previsão Social (IPS) do Paraguai vai participar do protesto durante três dias, junto a todos os membros da Associação Médica que está respaldada por 300 médicos residentes. A paralização abarcará o Hospital Central e as clínicas periféricas da capital Assunção.

Já a Federação de Educadores do Paraguai, a União Nacional de Educadores e a Organização de Trabalhadores da Educação, apoiados pela Federação Nacional dos Estudantes Secundaristas, vão suspender as aulas durante dois dias em todas as principais cidades do país.

As principais demandas dos médicos são o aumento salarial de 30%, que não acontece há mais de dez anos, orçamento público destinado à reestruturação de infraestrutura de hospitais deteriorados e o fim da falta de insumos e medicamentos que atinge diretamente a população mais pobre.

O sindicato dos professores, depois de fracassar em todas reuniões com o minstério da Educação, paralisará os trabalhos para reivindicar maior orçamento para o setor, reparação de infraestrutura das escolas, universalização do café da manhã e almoço escolar, assim como aumento salarial de 10%.

O conflito entre médicos e o governo se dá desde o fim de agosto, quando os primeiros decidiram realizar uma greve escalonada para reivindicar melhores condições dos hospitais públicos.

Fonte: Telesur