Médicos paraguaios reafirmam greve da categoria
Representantes do sindicato dos médicos no Paraguai informaram neste domingo (14) que se manterão firmes em seu chamado de greve de 72 horas, diante da falta de resposta por parte do governo de Horácio Cartes às demandas da categoria que incluem aumento salarial e reforma dos postos de saúde.
Publicado 15/09/2014 15:46
O presidente do sindicato do Hospital Nacional de Itauguá, César Zorrilla, assegurou que a reunião realizada entre representantes do governo de diretores dos hospitais foi apenas “uma manobra oficial” e que a categoria vai reafirmar a greve convocada para o próximo dia 30 de setembro.
Outras demanda dos profissionais de saúde ao governo nacional é referente à ampliação do orçamento destinado à área em 2015. Já aconteceram três reuniões com os ministros da Fazenda, da Saúde e com o presidente da República se chegar a um acordo satisfatório.
O ministro da saúde, Antonio Barrios, reiterou o endurecimento da posição do governo e declarou que não vai ceder à pressão dos médicos em greve e negou qualquer possibilidade readmitir os médicos demitidos.
Barrios manifestou também que no caso particular destes profissionais as demissões se justificam por “baixa produtividade” e disse estar decepcionado com os médicos que decidiram aderir à greve.
O sindicato, por sua vez, condenou a intenção oficial de declarar ilegal a greve e explicou que os advogados da categoria já estão preparados para enfrentar este processo caso seja necessário.
Fonte: Telesur