Bancários em greve avaliam nova proposta da Fenaban de 8,5%
Com greve forte e mobilizada, bancários brasileiros conquistavam uma nova proposta da Federação nacional dos Bancos (Fenaban). Na última sexta-feira (03), quarto dia da greve que paralisou 10.355 agências e centros administrativos nos 26 estados e no Distrito Federal, a Fenaban apresentou uma nova proposta que eleva o índice de reajuste de 7,35% para 8,5% (aumento real de 2,02%) nos salários e demais verbas salariais, de 8% para 9% (2,49% acima da inflação) nos pisos e 12,2% no vale-refeição.
Publicado 06/10/2014 14:51

Os bancos incluirão também na Convenção Coletiva o compromisso de que "o monitoramento de resultados ocorra com equilíbrio, respeito e de forma positiva para prevenir conflitos nas relações de trabalho". Trata-se de mais um passo no combate às metas abusivas, que tem provocado adoecimento e afastamento de bancários.
Além disso, a cobrança de metas passará a ser proibida não somente por SMS, mas também por qualquer outro tipo de aparelho ou plataforma digital.
Sobre os dias parados, a Fenaban propõe a compensação na forma de uma hora por dia no período de 15 de outubro a 31 de outubro, para quem trabalha seis horas, e uma hora por dia no período entre 15 de outubro e 7 de novembro, para quem trabalha oito horas.
Desde o início da campanha salarial, a Fenaban mostrou pouco interesse em atender as reivindicações da categoria. Porém, as intensas manifestações pressionaram os bancos, que elevaram os índices propostos e adicionaram a aceitação de algumas cláusulas.
Em comparação a última mesa de debates, o índice de reajuste salarial subiu de 7,35% para 8,5% e no piso, o crescimento foi de 1% (aumentou de 8 para 9%). Agora, os bancários devem lotar as assembleias para expor o que querem.
Em diversos estados, a categoria se reúne em assembleia no final da tarde desta segunda-feira (06) para analisar a nova proposta. O Comando Nacional orienta a aceitação.
Fonte: CTB