Médicos cubanos já salvaram mais de 292 mil guatemaltecos

Trabalhadores cubano da área de saúde salvaram 292.640 guatemaltecos desde novembro de 1998 até o fechamento de outubro do ano em curso, de acordo com dados da Brigada Médica Cubana divulgados nesta terça-feira (11) em Tegucigalpa, capital do país.

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De janeiro a outubro do 2014, o número de guatemaltecos salvos foi de 9.544, enquanto nesse mesmo lapso foram atendidos 1.543.910 pacientes, de acordo com o mais recente relatório da fonte.

Considera-se uma vida salva a quem se recupera do estado de saúde grave, muito grave ou crítico graças aos cuidados de pessoal de saúde.

Em 16 anos de trabalho, os médicos cubanos que cumprem missão em território guatemalteco realizaram 37.256.511 consultas, conforme o balanço oficial.

Mediante o programa humanitário Operação Milagre foram realizadas 134.988 cirurgias oculares na Guatemala desde fevereiro de 2008 até o dia 31 de outubro, incluídos os 9.521 operados nos primeiros 10 meses deste ano.

Com a recente abertura do hospital oftalmológico de Mixco, município do departamento da Guatemala, já são quatro centros desse tipo que têm assistido de maneira gratuita a guatemaltecos de recursos escassos.

Os outros três estão em Escuintla (centro sul), Jalapa (sudeste) e Villa Nova (centro sul), município do departamento de Guatemala, ao qual também pertence esta capital.

Na atualidade, um total de 468 cooperantes da saúde trabalham neste país centro-americano, dos quais 52 pertencem a Operação Milagre e 156 são licenciados em Enfermaria.

Prestam seus serviços em 16 dos 22 departamentos da Guatemala, distribuídos em 23 brigadas médicas do programa integral de saúde e quatro centros oftalmológicos.

O presidente Otto Pérez Molina reconheceu publicamente o labor do pessoal da saúde cubano em território guatemalteco.

Os primeiros doutores em Medicina, procedentes de Cuba, chegaram a Guatemala em novembro de 1998, depois da passagem do devastador furacão Mitch pela América Central.

A Operação Milagre é um projeto humanitário, que os governos de Cuba e Venezuela estimulam desde 2004, com o objetivo de devolver a visão a indivíduos de escassos recursos que padecem de diferentes afetações oculares.

O plano, que começou na Venezuela, também se aplica em 31 países de América Latina, Caribe, Ásia e África.

Fonte: Prensa Latina