EUA e Turquia estudam dar mais apoio a terroristas na Síria

Diferentemente de uma área de restrição de voos, a implementação desta medida não precisará de um ataque prévio para destruir os sistemas de defesa antiaérea do exército sírio, mas uma ameaça ao presidente Bashar al Assad para que não trate de fustigar objetivos dentro dessa área, agrega o diário.

Como parte do possível acordo, a coalizão liderada pela Casa Branca utilizará a base de Incirlik e outras instalações no território do país europeu para estacionar parte da aviação que participa nos bombardeios contra o Estado Islâmico, informa o texto.

A aviação militar estadunidense garantirá o patrulhamento da área em questão para permitir a passagem segura dos bandos terroristas a partir da Turquia e para isso empregarão aviões controlados remotamente (drones) em missões de espionagem.

O governo do presidente Bashar al-Assad denunciou em diversas ocasiões que os Estados Unidos e seus satélites na região, em particular a Turquia, financiam e fornecem armas e equipamentos para os terroristas na Síria.

Desde 23 de setembro deste ano que o Pentágono realiza uma campanha aérea contra objetivos dos jihadistas na Síria, operação que as autoridades de Damasco qualificaram de violação à soberania do país do Oriente Médio.

Além disso, desde 8 de agosto a coalizão liderada por Washington leva a cabo bombardeios para destruir alvos dos fundamentalistas no Iraque, mas não conseguiram deter a ofensiva iniciada pelo EI em junho deste ano na região.

Fonte: Prensa Latina