Como criança birrenta, tucanos voltam ao TSE contra contas de Dilma

O inconformismo dos tucanos com a derrota nas urnas reforça a necessidade de que a solução para eles não é política, mas psicológica. É o que explica o protocolo junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de um pedido para que as contas de campanha da presidenta Dilma Rousseff sejam rejeitadas.

Aécio Neves - Reprodução

Essa é a segunda incursão dos tucanos no TSE. A primeira, já enterrada, foi apresentada logo após a realização do segundo turno quando, baseando-se em boatos nas redes sociais e sem apresentar sequer uma urna sob suspeita, os tucanos entraram com ação pedindo a revisão das urnas. O TSE não só negou o pedido por unanimidade como rebateu tal suspeita sem provas.

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“A mera alegação genérica quanto à existência de ‘denúncias das mais variadas ordens’, desprovida de provas ou indícios de irregularidades no processo de apuração e totalização dos votos, é insuficiente para abalar a segurança e a credibilidade dos sistemas informatizados desenvolvidos pelo Tribunal Superior Eleitoral. Sistemas, ademais, utilizados em várias eleições anteriores, sem que tenham sofrido impugnações que colocassem em xeque sua confiabilidade”, diz o acórdão do TSE, publicado no último dia 20 de novembro.

Freud explica

Agora, os tucanos pedem a impugnação das contas de campanha da presidenta reeleita Dilma, sob a justificativa de “ilegalidades”, segundo publicou o jornalista Josias de Souza. De acordo com a petição, o PSDB afirma que a campanha gastou mais do que o previsto inicialmente. Os tucanos esquecem que tal procedimento é natural em contas de campanha e por isso chamado contabilmente de “previsão”.

Ensina a psicologia que a derrota é inevitável em algum momento da vida, portanto, é preciso saber enfrentá-la por mais difícil que seja a situação. Mas o PSDB de Aécio Neves não aceita o fracasso e tenta, a todo custo, manter o clima de disputa eleitoral para tentar imputar ao outro os erros de sua derrota.

Essa caça às bruxas do PSDB para encontrar um meio de reverter o resultado das urnas e, assim, supostamente se livrar da derrota só demonstra a infantilidade política. Absorver a derrota é o caminho natural de todos os seres humanos sadios e sábios. Resta aos tucanos aprender com os erros e seguir em frente. Como diz o velho ditado das ruas: aceita que dói menos.

Da Redação do Portal Vermelho, Dayane Santos
Com informações de agências